Rússia nega acordo sobre preço do petróleo com Venezuela
O Kremlin negou que os presidentes dos dois países tenham chegado a acordos concretos sobre o preço do barril de petróleo
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2015 às 16h53.
Moscou - O Kremlin negou nesta terça-feira que os presidentes da Rússia , Vladimir Putin, e da Venezuela , Nicolás Maduro, tenham chegado a acordos concretos sobre o preço do barril de petróleo em uma recente reunião em Pequim.
"Não se chegou a falar de instrumentos específicos de cooperação ou coordenação, de algum passo particular ou de promessas concretas", garantiu Dmitri Peskov, porta-voz da presidência russa, à imprensa da Rússia.
Peskov declarou que Putin e Maduro apenas abordaram "a necessidade da troca de informação, da coordenação de ações no marco de uma situação extremamente volátil dos preços dos hidrocarbonetos, em particular, do petróleo".
Durante sua estadia na capital chinesa, Maduro assegurou à imprensa venezuelana que tinha combinado com Putin em incentivar a alta do preço do petróleo e estabilizá-lo em uma média de entre US$ 70 e US$ 80 o barril, um número que contaria com o sinal verde da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O presidente venezuelano ressaltou que aos mercados "lhes convêm preços acima de US$ 70 o barril", uma ideia com a qual, disse, estão de acordo Putin e "todos os fatores da Opep".
Segundo o Kremlin, ao reunir-se com seu colega latino-americano, Putin ressaltou que "não pode haver ações lineares" para influenciar na dinâmica dos preços, já que se trata de "um processo de mercado".
Maduro já havia tratado este assunto com Putin no começo do ano na capital russa durante uma viagem por vários países integrantes da Opep e outros produtores.
A queda dos preços do petróleo, somada às sanções ocidentais, provocou a desvalorização do rublo e, como consequência, a contração da economia russa em 3,4% na primeira metade do ano.
O governo russo espera que o preço do petróleo suba entre o final desse ano e o início de 2016, mas não descarta a possibilidade que permaneça em US$ 50 por barril, o que dificultaria a saída da economia nacional da atual recessão.
Moscou - O Kremlin negou nesta terça-feira que os presidentes da Rússia , Vladimir Putin, e da Venezuela , Nicolás Maduro, tenham chegado a acordos concretos sobre o preço do barril de petróleo em uma recente reunião em Pequim.
"Não se chegou a falar de instrumentos específicos de cooperação ou coordenação, de algum passo particular ou de promessas concretas", garantiu Dmitri Peskov, porta-voz da presidência russa, à imprensa da Rússia.
Peskov declarou que Putin e Maduro apenas abordaram "a necessidade da troca de informação, da coordenação de ações no marco de uma situação extremamente volátil dos preços dos hidrocarbonetos, em particular, do petróleo".
Durante sua estadia na capital chinesa, Maduro assegurou à imprensa venezuelana que tinha combinado com Putin em incentivar a alta do preço do petróleo e estabilizá-lo em uma média de entre US$ 70 e US$ 80 o barril, um número que contaria com o sinal verde da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O presidente venezuelano ressaltou que aos mercados "lhes convêm preços acima de US$ 70 o barril", uma ideia com a qual, disse, estão de acordo Putin e "todos os fatores da Opep".
Segundo o Kremlin, ao reunir-se com seu colega latino-americano, Putin ressaltou que "não pode haver ações lineares" para influenciar na dinâmica dos preços, já que se trata de "um processo de mercado".
Maduro já havia tratado este assunto com Putin no começo do ano na capital russa durante uma viagem por vários países integrantes da Opep e outros produtores.
A queda dos preços do petróleo, somada às sanções ocidentais, provocou a desvalorização do rublo e, como consequência, a contração da economia russa em 3,4% na primeira metade do ano.
O governo russo espera que o preço do petróleo suba entre o final desse ano e o início de 2016, mas não descarta a possibilidade que permaneça em US$ 50 por barril, o que dificultaria a saída da economia nacional da atual recessão.