Rússia emitirá passaporte se Depardieu solicitar cidadania
No entanto, o presidente russo destacou que conhece pessoalmente Depardieu e sabe que o ator "se considera francês" e não deve pedir cidadania russa
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 08h48.
Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, garantiu nesta quinta-feira a expedição de um passaporte russo a Gérard Depardieu, se o ator renunciar à cidadania francesa e solicitar uma russa.
"Se Gérard sinceramente quer a permissão de residência ou o passaporte russo, consideraremos que a decisão está tomada e tomada positivamente", disse Putin durante um grande entrevista coletiva transmitida pela televisão.
No entanto, Putin destacou que conhece pessoalmente Depardieu, com quem forjou "uma relação amistosa", e sabe que o ator "se considera francês".
"Ele se considera europeu e cidadão do mundo. Mas ama o seu país, sua cultura e vida. Tenho certeza de que agora não está atravessando um bom momento, mas isto acabará", apontou.
Putin ressaltou que os artistas são pessoas com "um espírito especial" e que "é fácil ferir seus sentimentos".
"Estou convencido de que os líderes (da França) não queriam ferir Depardieu, mas como qualquer funcionário do governo, sempre defendemos nossa política e as decisões tomadas", disse.
O Kremlin entendeu como piada as afirmações de Depardieu que, segundo o jornal "Le Monde", disse que o presidente russo tinha enviado um passaporte a ele.
"Evidentemente, isto é uma piada. Não ouvi nada sobre isso. Com toda segurança, é uma piada", assinalou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, à televisão russa.
Enquanto isso, o chefe da Chechênia, Ramzan Kadyrov, já convidou Depardieu para viver na república caucásia russa, que recuperou nos últimos anos a estabilidade após ser palco de duas guerras sangrentas.
"Depardieu renunciou à cidadania francesa. Ele tem suas razões, mas eu não teria atuado assim. Não vou julgar seus atos. O que posso assegurar é que estamos dispostos a acolher este lendário artista", disse, citado pelas agências russas.
O líder checheno lembrou que Depardieu visitou recentemente Grozni por conta do Dia da Cidade.
"Conversamos e jantamos juntos. É um homem fantástico, um humanista. Eu acho que nenhum país duvidaria nem um segundo em abrir suas portas a ele", apontou.
O ator, que em breve completará 64 anos, anunciou recentemente que transferirá sua residência fiscal à cidade belga de Néchin, a menos de um quilômetro da fronteira francesa.
Além disso, segundo o jornal francês, o ator quer se mudar para Montenegro, onde tem amigos e negócios, ou para Rússia, onde conta com muitos admiradores.
Sua decisão foi tachada de "lamentável" pelo primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, o que indignou Depardieu, que reagiu anunciando sua vontade de renunciar à nacionalidade francesa.
Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, garantiu nesta quinta-feira a expedição de um passaporte russo a Gérard Depardieu, se o ator renunciar à cidadania francesa e solicitar uma russa.
"Se Gérard sinceramente quer a permissão de residência ou o passaporte russo, consideraremos que a decisão está tomada e tomada positivamente", disse Putin durante um grande entrevista coletiva transmitida pela televisão.
No entanto, Putin destacou que conhece pessoalmente Depardieu, com quem forjou "uma relação amistosa", e sabe que o ator "se considera francês".
"Ele se considera europeu e cidadão do mundo. Mas ama o seu país, sua cultura e vida. Tenho certeza de que agora não está atravessando um bom momento, mas isto acabará", apontou.
Putin ressaltou que os artistas são pessoas com "um espírito especial" e que "é fácil ferir seus sentimentos".
"Estou convencido de que os líderes (da França) não queriam ferir Depardieu, mas como qualquer funcionário do governo, sempre defendemos nossa política e as decisões tomadas", disse.
O Kremlin entendeu como piada as afirmações de Depardieu que, segundo o jornal "Le Monde", disse que o presidente russo tinha enviado um passaporte a ele.
"Evidentemente, isto é uma piada. Não ouvi nada sobre isso. Com toda segurança, é uma piada", assinalou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, à televisão russa.
Enquanto isso, o chefe da Chechênia, Ramzan Kadyrov, já convidou Depardieu para viver na república caucásia russa, que recuperou nos últimos anos a estabilidade após ser palco de duas guerras sangrentas.
"Depardieu renunciou à cidadania francesa. Ele tem suas razões, mas eu não teria atuado assim. Não vou julgar seus atos. O que posso assegurar é que estamos dispostos a acolher este lendário artista", disse, citado pelas agências russas.
O líder checheno lembrou que Depardieu visitou recentemente Grozni por conta do Dia da Cidade.
"Conversamos e jantamos juntos. É um homem fantástico, um humanista. Eu acho que nenhum país duvidaria nem um segundo em abrir suas portas a ele", apontou.
O ator, que em breve completará 64 anos, anunciou recentemente que transferirá sua residência fiscal à cidade belga de Néchin, a menos de um quilômetro da fronteira francesa.
Além disso, segundo o jornal francês, o ator quer se mudar para Montenegro, onde tem amigos e negócios, ou para Rússia, onde conta com muitos admiradores.
Sua decisão foi tachada de "lamentável" pelo primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, o que indignou Depardieu, que reagiu anunciando sua vontade de renunciar à nacionalidade francesa.