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Rússia diz ser único país que intervirá legalmente na Síria

"A Rússia será de fato o único país que atuará sobre uma base legítima: a pedido do presidente da Síria", assinalou porta-voz

Vladimir Putin na ONU: "O presidente sírio se dirigiu à direção de nosso país para pedir ajuda militar, portanto podemos dizer que o terrorismo é que deve ser combatido" (Mike Segar/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 08h44.

Moscou - A Rússia é o único país que intervirá na Síria de forma "legítima", segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sobre a decisão de participar, à pedido do governo de Bashar al Assad .

"A utilização das Forças Armadas no território de um terceiro país só é possível com base em uma resolução da ONU ou a pedido do governo legítimo desse país. Neste caso a Rússia será de fato o único país que atuará sobre uma base legítima: a pedido do presidente da Síria", assinalou.

Peskov falou com os jornalista nesta quarta-feira logo após o Senado russo autorizar "o emprego de forças militares no exterior", em referência à Síria.

O chefe do gabinete presidencial, Sergei Ivanov ressaltou que se tratarão somente de operações aéreas.

Perguntado se os ataques russos poderiam ser ampliados para atingir outros inimigos da Síria, como a oposição moderada que combate apoiada pelos Estados Unidos o regime de Assad, o porta-voz do Kremlin ressaltou que a campanha se dirigirá exclusivamente "à luta contra o terrorismo".

"Que outros inimigos? Quem mais na Síria representa uma ameaça para o país e para sua unidade, para as autoridades legítimas, para o presidente e para as Forças Armadas da Síria?", respondeu Peskov.

Ele não informou a data de início dos bombardeios contra as posições do Estado Islâmico (EI), ou se de fato já começaram.

O Conselho da Federação (Senado) da Rússia autorizou o uso das forças aéreas na Síria à pedido do presidente russo, Vladimir Putin.

Segundo a Constituição russa, o envio de tropas ao exterior só precisa da autorização da câmara alta do parlamento.

O líder russo se dirigiu ao Senado após receber a solicitação oficial de ajuda militar do presidente sírio, Bashar al Assad, revelou o chefe do gabinete do Kremlin, Sergei Ivanov, que destacou que está descartada uma intervenção terrestre.

"O presidente sírio se dirigiu à direção de nosso país para pedir ajuda militar, portanto podemos dizer que o terrorismo é que deve ser combatido, e os esforços devem ser combinados, mas continua sendo necessário respeitar as normas da lei internacional", ressaltou Ivanov aos jornalistas após discursar no Senado em nome de Putin.

A autorização se limita "às operações das Forças Aéreas da Rússia. Como já disse nosso presidente, o uso das Forças Armadas em terra está descartado, e o alvo militar da operação é o apoio aéreo às forças governamentais sírias que lutam contra o Estado Islâmico (EI)", explicou Ivanov.

Putin, que reiterou seu apoio ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, defendeu a criação de uma coalizão internacional para lutar contra os jihadistas coordenada com o governo sírio e com o Irã, durante seu discurso na segunda-feira na Assembleia Geral da ONU em Nova York.

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Moscou - A Rússia é o único país que intervirá na Síria de forma "legítima", segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sobre a decisão de participar, à pedido do governo de Bashar al Assad .

"A utilização das Forças Armadas no território de um terceiro país só é possível com base em uma resolução da ONU ou a pedido do governo legítimo desse país. Neste caso a Rússia será de fato o único país que atuará sobre uma base legítima: a pedido do presidente da Síria", assinalou.

Peskov falou com os jornalista nesta quarta-feira logo após o Senado russo autorizar "o emprego de forças militares no exterior", em referência à Síria.

O chefe do gabinete presidencial, Sergei Ivanov ressaltou que se tratarão somente de operações aéreas.

Perguntado se os ataques russos poderiam ser ampliados para atingir outros inimigos da Síria, como a oposição moderada que combate apoiada pelos Estados Unidos o regime de Assad, o porta-voz do Kremlin ressaltou que a campanha se dirigirá exclusivamente "à luta contra o terrorismo".

"Que outros inimigos? Quem mais na Síria representa uma ameaça para o país e para sua unidade, para as autoridades legítimas, para o presidente e para as Forças Armadas da Síria?", respondeu Peskov.

Ele não informou a data de início dos bombardeios contra as posições do Estado Islâmico (EI), ou se de fato já começaram.

O Conselho da Federação (Senado) da Rússia autorizou o uso das forças aéreas na Síria à pedido do presidente russo, Vladimir Putin.

Segundo a Constituição russa, o envio de tropas ao exterior só precisa da autorização da câmara alta do parlamento.

O líder russo se dirigiu ao Senado após receber a solicitação oficial de ajuda militar do presidente sírio, Bashar al Assad, revelou o chefe do gabinete do Kremlin, Sergei Ivanov, que destacou que está descartada uma intervenção terrestre.

"O presidente sírio se dirigiu à direção de nosso país para pedir ajuda militar, portanto podemos dizer que o terrorismo é que deve ser combatido, e os esforços devem ser combinados, mas continua sendo necessário respeitar as normas da lei internacional", ressaltou Ivanov aos jornalistas após discursar no Senado em nome de Putin.

A autorização se limita "às operações das Forças Aéreas da Rússia. Como já disse nosso presidente, o uso das Forças Armadas em terra está descartado, e o alvo militar da operação é o apoio aéreo às forças governamentais sírias que lutam contra o Estado Islâmico (EI)", explicou Ivanov.

Putin, que reiterou seu apoio ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, defendeu a criação de uma coalizão internacional para lutar contra os jihadistas coordenada com o governo sírio e com o Irã, durante seu discurso na segunda-feira na Assembleia Geral da ONU em Nova York.

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