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Rússia promete reação caso EUA armazenem armas pesadas

O general fez a declaração porque no fim de semana autoridade dos EUA afirmou que o país planeja armazenar equipamento militar pesado

Mísseis: A Rússia há muito tempo protesta contra o que define como tentativas ocidentais de violar seu território, incluindo a incorporação de antigas repúblicas soviéticas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 12h30.

Moscou - Um alto funcionário do Ministério da Defesa russo advertiu nesta segunda-feira que a Rússia vai aumentar suas forças no flanco ocidental se os Estados Unidos armazenarem armas pesadas nos Estados bálticos e na Europa Oriental.

O general Yuri Yakubov fez a declaração porque no fim de semana uma autoridade dos EUA afirmou que o país planeja armazenar equipamento militar pesado nos países bálticos e Leste Europeu para tranquilizar seus aliados, que estão preocupados com o papel da Rússia na Ucrânia, e para impedir uma agressão.

Segundo a mídia russa, o general disse que a medida seria "o passo mais agressivo do Pentágono e da Otan" desde a Guerra Fria. "A Rússia não teria nenhuma outra opção a não ser aumentar suas tropas e forças no flanco ocidental", afirmou Yakubov, segundo a agência de notícias russa Interfax.

O general disse que a Rússia iria primeiro acrescentar novas unidades aéreas, de tanques e artilharia na sua fronteira ocidental e também iria acelerar a implantação de novos mísseis Iskander no enclave de Kaliningrado, além de reforçar suas tropas em Belarus.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, se recusou a comentar a questão. Ele disse que as autoridades russas não entraram em contato com os seus homólogos norte-americanos no fim de semana para buscar mais informações sobre os planos militares, que emergem num momento em que as relações entre Moscou e o Ocidente caíram a níveis mínimos por causa do conflito na Ucrânia.

A Rússia há muito tempo vem protestando contra o que define como tentativas ocidentais de violar seu território, incluindo a incorporação de antigas repúblicas soviéticas e países do Leste Europeu -antes parte da órbita da União Soviética- à aliança militar da Otan.

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O general Yuri Yakubov fez a declaração porque no fim de semana uma autoridade dos EUA afirmou que o país planeja armazenar equipamento militar pesado nos países bálticos e Leste Europeu para tranquilizar seus aliados, que estão preocupados com o papel da Rússia na Ucrânia, e para impedir uma agressão.

Segundo a mídia russa, o general disse que a medida seria "o passo mais agressivo do Pentágono e da Otan" desde a Guerra Fria. "A Rússia não teria nenhuma outra opção a não ser aumentar suas tropas e forças no flanco ocidental", afirmou Yakubov, segundo a agência de notícias russa Interfax.

O general disse que a Rússia iria primeiro acrescentar novas unidades aéreas, de tanques e artilharia na sua fronteira ocidental e também iria acelerar a implantação de novos mísseis Iskander no enclave de Kaliningrado, além de reforçar suas tropas em Belarus.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, se recusou a comentar a questão. Ele disse que as autoridades russas não entraram em contato com os seus homólogos norte-americanos no fim de semana para buscar mais informações sobre os planos militares, que emergem num momento em que as relações entre Moscou e o Ocidente caíram a níveis mínimos por causa do conflito na Ucrânia.

A Rússia há muito tempo vem protestando contra o que define como tentativas ocidentais de violar seu território, incluindo a incorporação de antigas repúblicas soviéticas e países do Leste Europeu -antes parte da órbita da União Soviética- à aliança militar da Otan.

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