Exame Logo

Rússia acredita em oportunidade para a paz na Ucrânia

Partes negociam neste momento a convocação de negociações de paz em Minsk com mediação da Rússia e da OSCE

O chanceler russo, Sergei Lavrov: "surgiu uma oportunidade de conseguir a paz na Ucrânia. Com dificuldades, mas de todas as formas foi possível declarar uma trégua" (Alexander Nemenov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 09h32.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, disse nesta sexta-feira que a trégua declarada nesta semana no leste da Ucrânia é uma oportunidade de se conseguir a paz no país vizinho.

"Surgiu uma oportunidade de conseguir a paz na Ucrânia. Com dificuldades, mas de todas as formas foi possível declarar uma trégua, se estabeleceu um regime de cessar-fogo", disse Lavrov para a imprensa local.

O chanceler afirmou que agora "é preciso se encontrar a forma de retomar o trabalho do Grupo de Contato com participação de representantes das autoridades ucranianas e das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk".

Ambas as partes negociam neste momento a convocação de negociações de paz em Minsk com mediação da Rússia e da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa).

O chefe da diplomacia russa destacou que Moscou está fazendo todo o possível para que os dois lados acertem suas posturas "o mais rápido possível".

Em sua opinião, a paz deve permitir a reconstrução da zona de conflito, a abertura de um diálogo político entre Kiev e os separatistas e a reforma constitucional da Ucrânia, que, segundo Moscou, deve transformar o país em uma federação na qual se respeitem os direitos da minoria russa.

Moscou instou ambas as partes a traçar uma linha de separação e criar uma zona desmilitarizada com a retirada do armamento pesado em uma faixa de 30 quilômetros de largura, conforme estipulado no Memorando de Minsk de 19 de setembro.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou durante sua visita à Austrália que a madrugada passada foi a primeira em muito tempo em que não nenhum soltado ucraniano foi morto ou ferido.

Por sua parte, os separatistas reconhecem que, com a exceção de "esporádicas ações militares", a trégua está sendo respeitada.

"Ocorreram algumas escaramuças, mas não com o emprego de armamento pesado, mas de armas leves. Não foram registradas ações militares propriamente ditas", disse Andrei Purgin, chefe do Soviete Supremo (Legislativo) separatista de Donetsk.

A atual trégua é a segunda na zona rebelde desde a eclosão do conflito separatista em abril, após o cessar-fogo selado em 5 de setembro em Minsk, que nunca pôs fim às hostilidades.

Veja também

Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, disse nesta sexta-feira que a trégua declarada nesta semana no leste da Ucrânia é uma oportunidade de se conseguir a paz no país vizinho.

"Surgiu uma oportunidade de conseguir a paz na Ucrânia. Com dificuldades, mas de todas as formas foi possível declarar uma trégua, se estabeleceu um regime de cessar-fogo", disse Lavrov para a imprensa local.

O chanceler afirmou que agora "é preciso se encontrar a forma de retomar o trabalho do Grupo de Contato com participação de representantes das autoridades ucranianas e das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk".

Ambas as partes negociam neste momento a convocação de negociações de paz em Minsk com mediação da Rússia e da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa).

O chefe da diplomacia russa destacou que Moscou está fazendo todo o possível para que os dois lados acertem suas posturas "o mais rápido possível".

Em sua opinião, a paz deve permitir a reconstrução da zona de conflito, a abertura de um diálogo político entre Kiev e os separatistas e a reforma constitucional da Ucrânia, que, segundo Moscou, deve transformar o país em uma federação na qual se respeitem os direitos da minoria russa.

Moscou instou ambas as partes a traçar uma linha de separação e criar uma zona desmilitarizada com a retirada do armamento pesado em uma faixa de 30 quilômetros de largura, conforme estipulado no Memorando de Minsk de 19 de setembro.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou durante sua visita à Austrália que a madrugada passada foi a primeira em muito tempo em que não nenhum soltado ucraniano foi morto ou ferido.

Por sua parte, os separatistas reconhecem que, com a exceção de "esporádicas ações militares", a trégua está sendo respeitada.

"Ocorreram algumas escaramuças, mas não com o emprego de armamento pesado, mas de armas leves. Não foram registradas ações militares propriamente ditas", disse Andrei Purgin, chefe do Soviete Supremo (Legislativo) separatista de Donetsk.

A atual trégua é a segunda na zona rebelde desde a eclosão do conflito separatista em abril, após o cessar-fogo selado em 5 de setembro em Minsk, que nunca pôs fim às hostilidades.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaGuerrasNegociaçõesRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame