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Reunião entre governo colombiano e Farc é iniciada em Havana

Os delegados de ambas as partes analisarão questões logísticas sobre a abertura das conversas com as quais se tentará pôr fim ao conflito armado

Negociadores: no último dia 18 de outubro foi oficialmente instalada em Oslo, na Noruega, a mesa de diálogo entre o governo colombiano e as Farc (Jorgen Braastad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 16h24.

Havana - A reunião técnica entre representantes do governo colombiano e das Farc para preparar o diálogo de paz que se desenvolverá a partir do próximo dia 15 de novembro foi iniciada nesta terça-feira em Havana, confirmou uma fonte do grupo guerrilheiro à Agência Efe.

Neste encontro, os delegados de ambas as partes analisarão questões logísticas sobre a abertura das conversas com as quais se tentará pôr fim ao conflito armado mais longo da América Latina.

O porta-voz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), consultado hoje pela Agência Efe, não confirmou quem são os participantes deste encontro preparatório e nem o lugar da reunião, que, segundo ele, poderia durar várias jornadas.

Na última segunda-feira, Rodrigo Granda (conhecido como "Ricardo Téllez"), tido como o "chanceler" das Farc, explicou à Agência Efe que esta reunião técnica é uma "questão reservada" e será realizada para "estudar algumas questões de mecânica, para regular os últimos acertos e o lugar onde vai funcionar" o diálogo de paz, cuja sede permanente é Havana.

Após seis meses de conversas secretas em Cuba, o Governo da Colômbia e as Farc assinaram no final de agosto em Havana o "Acordo Geral para o termino do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura".

Esse "roteiro" apresenta cinco pontos estipulados entre ambas as partes: o problema da terra, o desarmamento por parte do grupo guerrilheiro, a entrada dos rebeldes desmobilizados na vida política, a solução da problemática do tráfico e a reparação às vítimas do conflito.

Os Governos de Cuba e da Noruega exercem aparecem como fiadores do diálogo de paz colombiano, enquanto os do Chile e da Venezuela têm o papel de "acompanhantes".

No último dia 18 de outubro foi oficialmente instalada em Oslo, na Noruega, a mesa de diálogo entre o governo colombiano e as Farc.

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Neste encontro, os delegados de ambas as partes analisarão questões logísticas sobre a abertura das conversas com as quais se tentará pôr fim ao conflito armado mais longo da América Latina.

O porta-voz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), consultado hoje pela Agência Efe, não confirmou quem são os participantes deste encontro preparatório e nem o lugar da reunião, que, segundo ele, poderia durar várias jornadas.

Na última segunda-feira, Rodrigo Granda (conhecido como "Ricardo Téllez"), tido como o "chanceler" das Farc, explicou à Agência Efe que esta reunião técnica é uma "questão reservada" e será realizada para "estudar algumas questões de mecânica, para regular os últimos acertos e o lugar onde vai funcionar" o diálogo de paz, cuja sede permanente é Havana.

Após seis meses de conversas secretas em Cuba, o Governo da Colômbia e as Farc assinaram no final de agosto em Havana o "Acordo Geral para o termino do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura".

Esse "roteiro" apresenta cinco pontos estipulados entre ambas as partes: o problema da terra, o desarmamento por parte do grupo guerrilheiro, a entrada dos rebeldes desmobilizados na vida política, a solução da problemática do tráfico e a reparação às vítimas do conflito.

Os Governos de Cuba e da Noruega exercem aparecem como fiadores do diálogo de paz colombiano, enquanto os do Chile e da Venezuela têm o papel de "acompanhantes".

No último dia 18 de outubro foi oficialmente instalada em Oslo, na Noruega, a mesa de diálogo entre o governo colombiano e as Farc.

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