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Republicanos elaboram projeto próprio para reabrir governo

Republicanos dos EUA apresentarão projeto de lei paralelo ao que está sendo elaborado de forma bipartidária no Senado com o objetivo de reabrir a Administração

O Capitólio, em Washington: projeto dos republicanos será submetido a voto amanhã (Nicholas Kamm/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h11.

Washington - Os republicanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos apresentarão nesta terça-feira um projeto de lei paralelo ao que está sendo elaborado de forma bipartidária no Senado com o objetivo de reabrir a Administração, fechada parcialmente desde o dia 1º, e evitar cair na moratória a partir desta quinta-feira.

Segundo informaram hoje vários veículos de imprensa americanos, os republicanos da câmara baixa estão trabalhando em um texto que contemplaria o financiamento temporário do governo até 15 de janeiro e elevaria o teto da dívida federal até 7 de fevereiro em troca de atrasar um dos impostos da legislação da saúde durante dois anos.

O projeto dos republicanos, que será submetido a voto amanhã, é inspirado na proposta da senadora republicana Susan Collins na semana passada na câmara alta, e que foi rejeitada pelos democratas por entender que não deve ter concessões adicionais, como a que se refere à legislação sanitária, pelo fato de manter o financiamento da Administração.

Os líderes do Senado, o da maioria democrata, Harry Reid, e o da minoria, Mitch McConnell, ficaram a cargo das negociações durante o último fim de semana depois que as conversas entre o presidente da câmara, o republicano John Boehner, e o presidente, Barack Obama, ficassem em ponto morto.

Reid e McConnell disseram ontem estar afinando posturas e se mostraram otimistas de poder alcançar um acordo ao longo da semana.


Embora tenham sido divulgados poucos detalhes do texto analisado no Senado, o jornal "The Washington Post" adiantou que também prorrogaria o financiamento federal até 15 de janeiro, período que permitiria a ambos os partidos sentar para negociar sobre os orçamentos e a redução do déficit a longo prazo, ao que resistiram durante mais de quatro anos.

Para isso, seria criado um comitê orçamentário bicameral que deveria apresentar seus resultados antes de 13 de dezembro, segundo a proposta que está sendo elaborada na câmara alta.

O Congresso teria até meados de janeiro para definir uma estratégia fiscal e de despesa que substitua os cortes automáticos, que começaram a ser realizados em março deste ano e que desencadearão uma segunda rodada de redução da despesa no início de 2014.

Segundo a lei orçamentária atual, os cortes automáticos rebaixariam as dotações orçamentárias previstas em US$ 19 bilhões até US$ 967 bilhões para o ano fiscal.

Os democratas tentaram substituir os cortes automáticos com economias mais bem distribuídas e somar a eles um aumento das receitas fiscais, enquanto alguns republicanos querem que os cortes sejam mantidos, sempre que recaírem com mais peso sobre as despesas sociais.

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Washington - Os republicanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos apresentarão nesta terça-feira um projeto de lei paralelo ao que está sendo elaborado de forma bipartidária no Senado com o objetivo de reabrir a Administração, fechada parcialmente desde o dia 1º, e evitar cair na moratória a partir desta quinta-feira.

Segundo informaram hoje vários veículos de imprensa americanos, os republicanos da câmara baixa estão trabalhando em um texto que contemplaria o financiamento temporário do governo até 15 de janeiro e elevaria o teto da dívida federal até 7 de fevereiro em troca de atrasar um dos impostos da legislação da saúde durante dois anos.

O projeto dos republicanos, que será submetido a voto amanhã, é inspirado na proposta da senadora republicana Susan Collins na semana passada na câmara alta, e que foi rejeitada pelos democratas por entender que não deve ter concessões adicionais, como a que se refere à legislação sanitária, pelo fato de manter o financiamento da Administração.

Os líderes do Senado, o da maioria democrata, Harry Reid, e o da minoria, Mitch McConnell, ficaram a cargo das negociações durante o último fim de semana depois que as conversas entre o presidente da câmara, o republicano John Boehner, e o presidente, Barack Obama, ficassem em ponto morto.

Reid e McConnell disseram ontem estar afinando posturas e se mostraram otimistas de poder alcançar um acordo ao longo da semana.


Embora tenham sido divulgados poucos detalhes do texto analisado no Senado, o jornal "The Washington Post" adiantou que também prorrogaria o financiamento federal até 15 de janeiro, período que permitiria a ambos os partidos sentar para negociar sobre os orçamentos e a redução do déficit a longo prazo, ao que resistiram durante mais de quatro anos.

Para isso, seria criado um comitê orçamentário bicameral que deveria apresentar seus resultados antes de 13 de dezembro, segundo a proposta que está sendo elaborada na câmara alta.

O Congresso teria até meados de janeiro para definir uma estratégia fiscal e de despesa que substitua os cortes automáticos, que começaram a ser realizados em março deste ano e que desencadearão uma segunda rodada de redução da despesa no início de 2014.

Segundo a lei orçamentária atual, os cortes automáticos rebaixariam as dotações orçamentárias previstas em US$ 19 bilhões até US$ 967 bilhões para o ano fiscal.

Os democratas tentaram substituir os cortes automáticos com economias mais bem distribuídas e somar a eles um aumento das receitas fiscais, enquanto alguns republicanos querem que os cortes sejam mantidos, sempre que recaírem com mais peso sobre as despesas sociais.

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