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Reino Unido diz que equipe da OPAQ não teve acesso autorizado a Duma

O chefe da delegação britânica pediu cooperação da Rússia e da Síria nas investigações do suposto ataque químico em Duma

Duma: a OPAQ quer ter acesso a cidade de Duma para investigar o suposto ataque químico (Abd Doumany/AFP/AFP)

Duma: a OPAQ quer ter acesso a cidade de Duma para investigar o suposto ataque químico (Abd Doumany/AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 16 de abril de 2018 às 09h47.

Última atualização em 16 de abril de 2018 às 09h50.

Haia - A delegação britânica na Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) denunciou nesta segunda-feira que a equipe de analistas enviada à Síria "não foi autorizada a acessar" a cidade de Duma para investigar o suposto ataque químico ocorrido na semana passada.

O chefe da delegação britânica, Peter Wilson, pediu à Rússia e à Síria, aliados no conflito armado no país árabe, "cooperação" com a investigação e advertiu que o acesso à região do ataque é "essencial" para o trabalho dos analistas da OPAQ.

Em comunicado, a delegação explicou que Wilson transmitiu hoje esta situação à OPAQ, nove dias depois do suposto ataque químico que deixou dezenas de civis mortos.

"O regime sírio tem um histórico abominável de uso de armas químicas contra o seu próprio povo. Seu uso se transformou em uma arma de guerra comum no conflito", disse Wilson.

Este órgão da ONU confirmou neste sábado que sua equipe de investigadores chegou a Damasco para começar seu trabalho, embora não tenha explicado se as autoridades sírias estavam cooperando com eles durante o fim de semana.

 

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