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Reino Unido deve construir nova usina nuclear na Europa

O Reino Unido está para assinar um acordo com a francesa EDF para a construção da primeira usina nuclear na Europa desde o desastre de Fukushima, no Japão

O projeto é uma boa notícia para a indústria nuclear, que viu projetos serem cancelados depois do desastre de Fukushima (foto) em 2011  (Kyodo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2013 às 11h04.

Londres - O Reino Unido está para assinar um acordo com a francesa EDF para a construção da primeira usina nuclear na Europa desde o desastre de Fukushima , no Japão, com custo estimado em cerca de 23 bilhões de dólares.

Pelo acordo, que deve ser anunciado na segunda-feira, os franceses vão liderar um consórcio, que inclui um grupo chinês, para construir dois reatores de água pressurizada desenhados pela também francesa Areva.

O Grupo de Energia Nuclear da China, há muito parceiro da EDF, possivelmente em combinação com a Corporação Nuclear Nacional da China, deve ter de 30 a 40 por cento do consórcio. A Areva teria os outros dez por cento. As informações são de jornais como o francês Les Echos e o britânico Sunday Telegraph.

A EDF e o governo britânico não quiseram comentar as reportagens publicadas sobre o tema.

Os dois reatores, cada um com a capacidade de 1,6 gigawatt, produziriam juntos quase cinco por cento da capacidade de geração britânica e aumentariam a segurança energética do país, que precisa substituir 20 por cento das suas usinas antigas e poluidoras nos próximos anos.

O projeto é uma boa notícia para a indústria nuclear, que viu projetos serem cancelados depois do desastre de Fukushima em 2011.

A Alemanha decidiu dispensar a energia nuclear, a Itália interrompeu um programa nuclear, e a França prometeu realizar cortes na participação da energia atômica em sua matriz energética -- de 75 por cento para 50 por cento.

O governo britânico e os principais partidos de oposição dão apoio ao programa nuclear, e o sentimento antinuclear na sociedade praticamente não existe se comparado com outros lugares na Europa.

Duas outras empresas apresentaram planos para construir novas usinas nucleares no Reino Unido e estarão examinando em detalhes o acordo com a EDF. Elas são a japonesa Hitachi e a espanhola Iberdrola.

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Pelo acordo, que deve ser anunciado na segunda-feira, os franceses vão liderar um consórcio, que inclui um grupo chinês, para construir dois reatores de água pressurizada desenhados pela também francesa Areva.

O Grupo de Energia Nuclear da China, há muito parceiro da EDF, possivelmente em combinação com a Corporação Nuclear Nacional da China, deve ter de 30 a 40 por cento do consórcio. A Areva teria os outros dez por cento. As informações são de jornais como o francês Les Echos e o britânico Sunday Telegraph.

A EDF e o governo britânico não quiseram comentar as reportagens publicadas sobre o tema.

Os dois reatores, cada um com a capacidade de 1,6 gigawatt, produziriam juntos quase cinco por cento da capacidade de geração britânica e aumentariam a segurança energética do país, que precisa substituir 20 por cento das suas usinas antigas e poluidoras nos próximos anos.

O projeto é uma boa notícia para a indústria nuclear, que viu projetos serem cancelados depois do desastre de Fukushima em 2011.

A Alemanha decidiu dispensar a energia nuclear, a Itália interrompeu um programa nuclear, e a França prometeu realizar cortes na participação da energia atômica em sua matriz energética -- de 75 por cento para 50 por cento.

O governo britânico e os principais partidos de oposição dão apoio ao programa nuclear, e o sentimento antinuclear na sociedade praticamente não existe se comparado com outros lugares na Europa.

Duas outras empresas apresentaram planos para construir novas usinas nucleares no Reino Unido e estarão examinando em detalhes o acordo com a EDF. Elas são a japonesa Hitachi e a espanhola Iberdrola.

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