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Regulador francês investiga Roche e Novartis por remédio

Empresas são suspeitas de envolvimento em práticas anticompetitivas em relação a tratamentos para doenças oculares

Novartis: é a segunda vez em meses que as farmacêuticas suíças enfrentam atenção de reguladores em relação a tratamentos para degeneração macular relacionada à idade do tipo úmido (Gianluca Colla/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 11h28.

Paris/Zurique - A autoridade francesa de competição está investigando as fabricantes de medicamentos Roche e Novartis por suspeitas de que elas estão envolvidas em práticas anticompetitivas em relação a tratamentos para doenças oculares, disseram as companhias nesta quinta-feira.

Esta é a segunda vez em meses que as farmacêuticas suíças enfrentam atenção de reguladores em relação a tratamentos para degeneração macular relacionada à idade do tipo úmido -- uma das principais causas de cegueira entre os idosos.

Em março, a autoridade italiana antitruste alegou que as companhias compactuaram para impedir que médicos prescrevessem a Avastin, uma droga da Roche para câncer em favor do remédio mais caro Lucentis, comercializado tanto pela Roche quanto pela Novartis. A autoridade multou as companhias em 182,5 milhões de euros (254,2 milhões de dólares).

Um comunicado no site da autoridade francesa diz que o regulador conduziu operações "de busca e apreensão" no dia 8 de abril em ligação aos tratamentos para a doença ocular, mas não informou quais as companhias envolvidas.

Porta-vozes da Roche e da Novartis confirmaram que as autoridades francesas haviam iniciado uma investigação sobre os tratamentos para a doença ocular e que as empresas vão cooperar totalmente.

A Roche negou que as duas companhias compactuaram: "A Roche confirma que não há acordo entre a companhia e a Novartis que restringe a competição".

Embora o Avastin da Roche não tenha aprovação para ser usado como tratamento para a degeneração macular relacionada à idade, ele funciona de maneira similar à Lucentis e custa cerca de 30 euros por dose na França, contra os 900 euros cobrados por uma injeção de Lucentis.

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Esta é a segunda vez em meses que as farmacêuticas suíças enfrentam atenção de reguladores em relação a tratamentos para degeneração macular relacionada à idade do tipo úmido -- uma das principais causas de cegueira entre os idosos.

Em março, a autoridade italiana antitruste alegou que as companhias compactuaram para impedir que médicos prescrevessem a Avastin, uma droga da Roche para câncer em favor do remédio mais caro Lucentis, comercializado tanto pela Roche quanto pela Novartis. A autoridade multou as companhias em 182,5 milhões de euros (254,2 milhões de dólares).

Um comunicado no site da autoridade francesa diz que o regulador conduziu operações "de busca e apreensão" no dia 8 de abril em ligação aos tratamentos para a doença ocular, mas não informou quais as companhias envolvidas.

Porta-vozes da Roche e da Novartis confirmaram que as autoridades francesas haviam iniciado uma investigação sobre os tratamentos para a doença ocular e que as empresas vão cooperar totalmente.

A Roche negou que as duas companhias compactuaram: "A Roche confirma que não há acordo entre a companhia e a Novartis que restringe a competição".

Embora o Avastin da Roche não tenha aprovação para ser usado como tratamento para a degeneração macular relacionada à idade, ele funciona de maneira similar à Lucentis e custa cerca de 30 euros por dose na França, contra os 900 euros cobrados por uma injeção de Lucentis.

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