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Regime de Assad é investigado na França por crimes de guerra

A investigação, aberta em 15 de setembro na Promotoria de Paris, se baseia principalmente nas imagens de um ex-fotógrafo às ordens da Polícia militar Síria

Bashar al-Assad: o homem fugiu da Síria em 2013 com cerca de 55 mil fotografias em um cartão de memória, nas quais era possível ver corpos torturados (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 08h32.

Paris  A Justiça francesa abriu uma investigação penal na França contra o regime de Bashar al-Assad por "crimes de guerra" cometidos na Síria entre 2011 e 2013, informaram nesta quarta-feira os meios de comunicação franceses.

A investigação, aberta em 15 de setembro na Promotoria de Paris, se baseia principalmente nas imagens de um ex-fotógrafo às ordens da Polícia militar Síria, identificado com o pseudônimo de César.

O homem fugiu da Síria em julho de 2013 com cerca de 55 mil fotografias em um cartão de memória, nas quais era possível ver corpos torturados, corpos feridos, com os olhos arrancados e jogados em valas comuns.

A investigação está em mãos do Escritório Central de luta contra os crimes contra a humanidade, genocídios e crimes de guerra, apontou o canal público "France TV" em seu site .

O anúncio de seu abertura coincide em um momento em que o conflito sírio centra as discussões da Assembleia Geral da ONU em Nova York, na qual voltaram a ficar evidentes as diferentes posturas entre Rússia, França e EUA sobre o papel de Assad no futuro da Síria.

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O homem fugiu da Síria em julho de 2013 com cerca de 55 mil fotografias em um cartão de memória, nas quais era possível ver corpos torturados, corpos feridos, com os olhos arrancados e jogados em valas comuns.

A investigação está em mãos do Escritório Central de luta contra os crimes contra a humanidade, genocídios e crimes de guerra, apontou o canal público "France TV" em seu site .

O anúncio de seu abertura coincide em um momento em que o conflito sírio centra as discussões da Assembleia Geral da ONU em Nova York, na qual voltaram a ficar evidentes as diferentes posturas entre Rússia, França e EUA sobre o papel de Assad no futuro da Síria.

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