Refugiados eritreus se manifestam na sede da União Africana
A ONU solicitou à comunidade internacional que não ignore a repressão e a violação sistemática dos Direitos Humanos à qual os eritreus estão submetidos
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2015 às 11h11.
Adis-Abeba - Centenas de refugiados eritreus que vivem na Etiópia organizaram um protesto nesta sexta-feira na porta da União Africana (UA) em Adis-Abeba contra as constantes violações dos direitos humanos cometidas pelo governo do presidente Isaias Afewerki, há 22 anos no poder.
Um representante do departamento de Assuntos Sociais da UA recebeu uma delegação dos mais de 500 eritreus reunidos perante a organização, que entregaram uma carta para pedir que as autoridades africanas atuem contra Afewerki.
Um dos manifestantes levava um cartaz pedindo que o presidente eritreu fosse levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI), que nos últimos meses foi alvo de críticas de países como Quênia, Uganda e África do Sul, que o tacham de partidário e "racista".
Vários refugiados na capital da Etiópia contaram à Agência Efe que, apesar de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter aprovado sanções contra o governo de Afewerki, a UA não fez nada para acabar com seu regime de terror.
A Comissão de investigação da ONU sobre a Eritreia solicitou na última quarta-feira à comunidade internacional que não ignore a repressão e a violação sistemática dos direitos humanos à qual os eritreus estão submetidos, obrigados a fugir de seu país.
Estima-se que na Eritreia vivam 5,5 milhões de pessoas, mas não há dados exatos, pois o governo está há anos sem fazer um censo.
"Foi adiado (o censo) por causa do conflito de fronteiras com a Etiópia", explica o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Situada nos últimos lugares (o de número 177) do ranking de índice de desenvolvimento da ONU, o regime eritreu forçou o exílio de 363 mil pessoas na última década.
Adis-Abeba - Centenas de refugiados eritreus que vivem na Etiópia organizaram um protesto nesta sexta-feira na porta da União Africana (UA) em Adis-Abeba contra as constantes violações dos direitos humanos cometidas pelo governo do presidente Isaias Afewerki, há 22 anos no poder.
Um representante do departamento de Assuntos Sociais da UA recebeu uma delegação dos mais de 500 eritreus reunidos perante a organização, que entregaram uma carta para pedir que as autoridades africanas atuem contra Afewerki.
Um dos manifestantes levava um cartaz pedindo que o presidente eritreu fosse levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI), que nos últimos meses foi alvo de críticas de países como Quênia, Uganda e África do Sul, que o tacham de partidário e "racista".
Vários refugiados na capital da Etiópia contaram à Agência Efe que, apesar de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter aprovado sanções contra o governo de Afewerki, a UA não fez nada para acabar com seu regime de terror.
A Comissão de investigação da ONU sobre a Eritreia solicitou na última quarta-feira à comunidade internacional que não ignore a repressão e a violação sistemática dos direitos humanos à qual os eritreus estão submetidos, obrigados a fugir de seu país.
Estima-se que na Eritreia vivam 5,5 milhões de pessoas, mas não há dados exatos, pois o governo está há anos sem fazer um censo.
"Foi adiado (o censo) por causa do conflito de fronteiras com a Etiópia", explica o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Situada nos últimos lugares (o de número 177) do ranking de índice de desenvolvimento da ONU, o regime eritreu forçou o exílio de 363 mil pessoas na última década.