Referendo sobre UE abala conservadores britânicos
O referendo de 23 de junho sobre a UE dividiu os conservadores britânicos entre os partidários de permanecer e os que querem deixar o bloco
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2016 às 10h12.
O descontentamento com os novos cortes do governo conservador britânico e as divisões no partido pelo referendo sobre a UE colocaram os trabalhistas de Jeremy Corbyn pela primeira vez à frente das pesquisas.
Uma pesquisa elaborada pelo YouGov para o jornal The Times dá aos trabalhistas 34% das intenções de voto, e 33% aos conservadores de David Cameron, cujo governo apresentou na quarta-feira seu novo orçamento, o sexto consecutivo com cortes nas ajudas sociais.
Segundo a mesma pesquisa, o orçamento pareceu injusto para 38% dos consultados, e justo para 28%.
"Diante da impopularidade dos políticos, passar inadvertido pode acabar sendo a melhor estratégia dos trabalhistas para reconquistar o apoio" da opinião pública, escreveram o diretor do YouGov, Anthony Wells, e seu fundador, Stephan Shakespeare.
De qualquer forma ainda faltam quatro anos para as eleições, e o instituto de pesquisas lembrou que o líder trabalhista anterior, Ed Miliband, chegou a ter oito pontos de vantagem nas pesquisas e os conservadores acabaram vencendo por maioria absoluta nas eleições de maio de 2015.
O referendo de 23 de junho sobre a UE dividiu os conservadores britânicos entre os partidários de permanecer, liderados por Cameron, e os que querem deixar o bloco, reunidos em torno do prefeito de Londres, Boris Johnson, uma das apostas para suceder um dia o primeiro-ministro.
"Os eleitores não gostam dos partidos divididos", comentou Mike Smithson, analista eleitoral e autor do blog Political Betting.
O descontentamento com os novos cortes do governo conservador britânico e as divisões no partido pelo referendo sobre a UE colocaram os trabalhistas de Jeremy Corbyn pela primeira vez à frente das pesquisas.
Uma pesquisa elaborada pelo YouGov para o jornal The Times dá aos trabalhistas 34% das intenções de voto, e 33% aos conservadores de David Cameron, cujo governo apresentou na quarta-feira seu novo orçamento, o sexto consecutivo com cortes nas ajudas sociais.
Segundo a mesma pesquisa, o orçamento pareceu injusto para 38% dos consultados, e justo para 28%.
"Diante da impopularidade dos políticos, passar inadvertido pode acabar sendo a melhor estratégia dos trabalhistas para reconquistar o apoio" da opinião pública, escreveram o diretor do YouGov, Anthony Wells, e seu fundador, Stephan Shakespeare.
De qualquer forma ainda faltam quatro anos para as eleições, e o instituto de pesquisas lembrou que o líder trabalhista anterior, Ed Miliband, chegou a ter oito pontos de vantagem nas pesquisas e os conservadores acabaram vencendo por maioria absoluta nas eleições de maio de 2015.
O referendo de 23 de junho sobre a UE dividiu os conservadores britânicos entre os partidários de permanecer, liderados por Cameron, e os que querem deixar o bloco, reunidos em torno do prefeito de Londres, Boris Johnson, uma das apostas para suceder um dia o primeiro-ministro.
"Os eleitores não gostam dos partidos divididos", comentou Mike Smithson, analista eleitoral e autor do blog Political Betting.