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Rebeldes pró-Rússia anunciam cessar-fogo até 30 de junho

Os rebeldes pró-Rússia das regiões de Donetsk e Lugansk decretaram cessar-fogo em sua luta contra as forças ucranianas até segunda-feira

Miliciano em Donetsk: anúncio ainda não foi confirmado pelas autoridades ucranianas (Maxim Zmeyev/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 13h17.

Kiev - Os rebeldes pró- Rússia das regiões de Donetsk e Lugansk decretaram nesta sexta-feira um cessar-fogo em sua luta contra as forças ucranianas até segunda-feira (30 de junho), anunciou o primeiro-ministro da autoproclamada república popular de Donetsk, Alexandr Borodai.

"Petro Poroshenko (presidente da Ucrânia ) prorrogou o cessar-fogo até 30 de junho. Nós também cessamos o fogo durante este prazo", disse Borodai ao final da reunião realizada em Donetsk entre representantes do governo de Kiev e separatistas pró-Rússia.

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O anúncio, ainda não confirmado pelas autoridades ucranianas, aumenta por mais 72 horas o prazo para que os dois lados possam aproximar suas posturas e pôr fim ao conflito armado que já deixou centenas de mortos nas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

A trégua estabelecida no início desta semana expirava hoje às 22h locais (16h de Brasília).

Uma fonte europeia antecipou nesta tarde que o presidente ucraniano tinha aceitado prorrogar o cessar-fogo unilateral por mais 72 horas.

No entanto, o próprio Poroshenko afirmou momentos mais tarde em Bruxelas que a decisão sobre a extensão do cessar-fogo será tomada nesta noite, após consultas com o Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia e em função dos resultados da reunião de Donetsk.

As autoridades de Kiev, representadas no encontro pelo ex-presidente ucraniano Leonid Kuchma e o líder do movimento Opção Ucraniana, Viktor Medvedchuk, não parecem ter intenção de fazer concessões aos rebeldes além das contempladas no plano de paz apresentado há uma semana por Poroshenko.

O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, prometeu hoje uma "resposta dura" aos separatistas caso não aceitem as exigências de Kiev: depor as armas e abandonar o país se assim o desejarem.

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