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Putin diz a Obama que sanções são contraproducentes

Líder russo disse ao presidente dos EUA que as sanções que a "situação atual" não interessa a nenhum dos dois países

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursa em inauguração de monumento em Moscou (Yuri Kochetkov/Reuters)

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursa em inauguração de monumento em Moscou (Yuri Kochetkov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 17h02.

Moscou - O líder russo, Vladimir Putin, disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nesta sexta-feira que as sanções impostas à Rússia devido à crise na Ucrânia são contraproducentes e que a "situação atual" não interessa a nenhum dos dois países.

Um comunicado divulgado pelo Kremlin depois que Putin e Obama conversaram por telefone informou que "diferenças significativas" permaneciam entre os dois países, mas que ambos enfatizaram a importância de um "cessar-fogo imediato e sustentável" no leste da Ucrânia.

Segundo a Casa Branca, Obama expressou a Putin profunda preocupação com o aumento do apoio russo aos separatistas no leste ucraniano durante a conversa por telefone.

Os dois líderes concordaram em manter seus canais de comunicação abertos.

Foi a primeira conversa entre os dois desde 17 de julho, dia em que um avião de passageiros da Malásia foi derrubado sobre a leste da Ucrânia por um míssil, que as autoridades norte-americanas acreditam ter sido lançado por separatistas pró-russos.

Estados Unidos e Europa aumentaram a pressão sobre a Rússia nesta semana com uma nova rodada de sanções.

"O presidente reiterou sua profunda preocupação com o aumento do apoio da Rússia aos separatistas na Ucrânia", disse um comunicado da Casa Branca sobre a conversa. "O presidente reforçou sua preferência por uma solução diplomática para a crise na Ucrânia."

Obama também levantou preocupações sobre o que Washington diz ter sido uma violação russa do tratado nuclear de alcance intermediário, de 1988, projetado para eliminar mísseis de cruzeiro lançados por terra.

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