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Putin alerta que reagirá a novos incidentes com Turquia

O presidente apoiou as recomendações feitas ontem pelo ministro das Relações Exteriores do país para que cidadãos russos evitem viajar à Turquia

Rússia: segundo Putin, o atual governo da Turquia promove há anos a islamização do país (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 07h48.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira que reagirá "de uma forma ou de outra" em caso de novos incidentes com a Turquia após o abate de um avião militar russo Su-24 pelos turcos ontem, na fronteira com a Síria.

"Depois do ocorrido ontem, não podemos descartar outros incidentes. E, se eles ocorrerem, reagiremos de uma forma ou de outra. Nossos cidadãos que estão na Turquia podem correr um sério perigo", disse Putin em entrevista na cidade de Nizhni Taguil, no centro-leste da Rússia.

O presidente apoiou as recomendações feitas ontem pelo ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov, para que cidadãos russos evitem viajar à Turquia.

Segundo Putin, o atual governo da Turquia promove há anos a islamização do país.

O presidente destacou que a Rússia também apoia o Islã, porém, disse que a Turquia respalda "correntes radicais" da religião.

"E isso por si só gera uma atmosfera negativa, que não se vê à primeira vista", alertou.

"Vemos, e não somos os únicos, que as atuais autoridades da Turquia executam há anos uma política interna com o objetivo de islamizar o país", criticou o chefe do Kremlin, que ontem, após o incidente acusou o governo turco de ser cúmplice do terrorismo.

Putin confirmou que a Rússia tomará todas as medidas para proteger no futuro o grupo das Forças Aéreas do país que participa da operação antiterrorista no território sírio, incluindo a instalação de um sistema de defesa antiaérea na base onde estão os aviões russos.

Ontem, o presidente russo alertou que a queda do Su-24 "terá graves consequências para as relações entre Rússia e Turquia".

A Turquia insiste que o bombardeiro russo violou seu espaço aéreo e que enviou dez advertências, todas ignoradas, antes de abater a aeronave.

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"Depois do ocorrido ontem, não podemos descartar outros incidentes. E, se eles ocorrerem, reagiremos de uma forma ou de outra. Nossos cidadãos que estão na Turquia podem correr um sério perigo", disse Putin em entrevista na cidade de Nizhni Taguil, no centro-leste da Rússia.

O presidente apoiou as recomendações feitas ontem pelo ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov, para que cidadãos russos evitem viajar à Turquia.

Segundo Putin, o atual governo da Turquia promove há anos a islamização do país.

O presidente destacou que a Rússia também apoia o Islã, porém, disse que a Turquia respalda "correntes radicais" da religião.

"E isso por si só gera uma atmosfera negativa, que não se vê à primeira vista", alertou.

"Vemos, e não somos os únicos, que as atuais autoridades da Turquia executam há anos uma política interna com o objetivo de islamizar o país", criticou o chefe do Kremlin, que ontem, após o incidente acusou o governo turco de ser cúmplice do terrorismo.

Putin confirmou que a Rússia tomará todas as medidas para proteger no futuro o grupo das Forças Aéreas do país que participa da operação antiterrorista no território sírio, incluindo a instalação de um sistema de defesa antiaérea na base onde estão os aviões russos.

Ontem, o presidente russo alertou que a queda do Su-24 "terá graves consequências para as relações entre Rússia e Turquia".

A Turquia insiste que o bombardeiro russo violou seu espaço aéreo e que enviou dez advertências, todas ignoradas, antes de abater a aeronave.

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