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PT deve buscar opções de coligações, diz Rui Falcão

Falcão é do mesmo grupo político de uma das maiores críticas da aliança com Kassab, a senadora Marta Suplicy

Rui Falcão é deputado estadual por São Paulo e foi eleito por unanimidade para presidir a legenda (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 16h12.

Belo Horizonte - O PT tem interesse em se aliar ao PSD do prefeito Gilberto Kassab, mas deve buscar opções de coligações para a disputa pela Prefeitura de São Paulo para não ficar à mercê da decisão do ex-governador José Serra (PSDB). Esta é a avaliação do presidente nacional petista, Rui Falcão, para quem o chefe do Executivo paulistano, apesar de demonstrar interesse em fazer um acordo com os petistas, abandonará o projeto caso o tucano confirme sua participação na sucessão municipal.

Falcão é do mesmo grupo político de uma das maiores críticas da aliança com Kassab, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), preterida para a disputa pela Prefeitura paulistana pelo partido, que optou pela candidatura de Fernando Haddad. Em jantar em Belo Horizonte na noite de ontem em comemoração pelos 32 anos do PT, o presidente petista defendeu o nome do ex-ministro, "um ótimo candidato, escolhido por unanimidade", para a sucessão.

Mas concorda com a senadora quanto à aliança com o atual chefe do Executivo municipal. "O PSD, por enquanto, tem um candidato, que é o vice-governador Afif Domingos. Nós temos que respeitar sua decisão. E o próprio prefeito Gilberto Kassab disse com muita clareza que se o (José) Serra for candidato, ele vai apoiá-lo", lembrou. "Então, nós temos que procurar os partidos que ainda não têm candidato e que têm uma tradição de aliança conosco", completou Falcão. Um acordo com o prefeito é defendido por outros integrantes do PT, como o presidente do diretório paulista da legenda, o deputado estadual Edinho Silva.

Mas a aliança também não é bem vista pela militância petista, que chegou a vaiar o prefeito quando sua presença foi anunciada na comemoração oficial dos 32 anos da legenda na semana passada, em Brasília. Marta Suplicy não compareceu ao evento. No entanto, apesar de se mostrar contrário a uma aliança com Gilberto Kassab, Falcão admitiu que o PT tem interesse em se coligar com a legenda do prefeito e lideranças petistas já mantêm negociações com o PSD para um acordo "sobre a campanha nacional". "Em várias cidades nós temos possibilidade de aliança com eles", disse, sem especificar quais são esses municípios.

Mas, para o presidente petista, a prioridade nas negociações deve ser com "os partidos aliados da base da presidente Dilma", que, neste momento, de acordo com Falcão, oferecem "boas perspectivas". "O encontro municipal do PT vai decidir sobre as coligações, a chapa de vereadores, se haverá coligações proporcionais ou não e quem será o nosso vice. O fato é que temos um ótimo candidato", declarou.

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Falcão é do mesmo grupo político de uma das maiores críticas da aliança com Kassab, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), preterida para a disputa pela Prefeitura paulistana pelo partido, que optou pela candidatura de Fernando Haddad. Em jantar em Belo Horizonte na noite de ontem em comemoração pelos 32 anos do PT, o presidente petista defendeu o nome do ex-ministro, "um ótimo candidato, escolhido por unanimidade", para a sucessão.

Mas concorda com a senadora quanto à aliança com o atual chefe do Executivo municipal. "O PSD, por enquanto, tem um candidato, que é o vice-governador Afif Domingos. Nós temos que respeitar sua decisão. E o próprio prefeito Gilberto Kassab disse com muita clareza que se o (José) Serra for candidato, ele vai apoiá-lo", lembrou. "Então, nós temos que procurar os partidos que ainda não têm candidato e que têm uma tradição de aliança conosco", completou Falcão. Um acordo com o prefeito é defendido por outros integrantes do PT, como o presidente do diretório paulista da legenda, o deputado estadual Edinho Silva.

Mas a aliança também não é bem vista pela militância petista, que chegou a vaiar o prefeito quando sua presença foi anunciada na comemoração oficial dos 32 anos da legenda na semana passada, em Brasília. Marta Suplicy não compareceu ao evento. No entanto, apesar de se mostrar contrário a uma aliança com Gilberto Kassab, Falcão admitiu que o PT tem interesse em se coligar com a legenda do prefeito e lideranças petistas já mantêm negociações com o PSD para um acordo "sobre a campanha nacional". "Em várias cidades nós temos possibilidade de aliança com eles", disse, sem especificar quais são esses municípios.

Mas, para o presidente petista, a prioridade nas negociações deve ser com "os partidos aliados da base da presidente Dilma", que, neste momento, de acordo com Falcão, oferecem "boas perspectivas". "O encontro municipal do PT vai decidir sobre as coligações, a chapa de vereadores, se haverá coligações proporcionais ou não e quem será o nosso vice. O fato é que temos um ótimo candidato", declarou.

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