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Promotoria turca proíbe divulgar notícias sobre atentado

a decisão foi tomada depois de vários jornais turcos terem divulgado em seus sites a suposta identidade dos dois autores dos ataques suicidas

Atentado em Ancara: alguns meios de comunicação divulgaram hoje, inclusive, uma entrevista com o pai de um dos suicidas (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 12h55.

Ancara - A Promotoria de Ancara, capital da Turquia , decretou nesta quarta-feira uma proibição temporária sobre a divulgação de notícias relacionadas com o duplo atentado suicida que deixou no sábado mais de 100 mortos na capital do país.

Segundo a agência "Anadolu", a decisão foi tomada depois de vários jornais turcos terem divulgado em seus sites a suposta identidade dos dois autores dos ataques suicidas e suas relações com as redes terroristas, com base em vazamentos de policiais.

Alguns meios de comunicação divulgaram hoje, inclusive, uma entrevista com o pai de um dos suicidas, na qual ele confirma as suas suspeitas de que seu filho foi cooptado pelo Estado Islâmico.

A medida da Procuradoria é "temporária" e será suspensa quando a Polícia prender os responsáveis pelo comunicado, acrescenta o comunicado que informou sobre a decisão.

Funcionários do alto escalão do governo afirmaram desde ontem que a Polícia dispõe de vários dados, mas que não pode torná-los públicos até a capturar os integrantes da rede relacionada com os autores do atentado suicida.

Segundo o jornal pró-governo "Sabah", as autoridades já conhecem a identidade de vários membros das redes jihadistas e sabiam que eles estavam dispostos a realizar atendados na Turquia, pelo menos desde o massacre de Suruç, no dia 20 de julho.

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Segundo a agência "Anadolu", a decisão foi tomada depois de vários jornais turcos terem divulgado em seus sites a suposta identidade dos dois autores dos ataques suicidas e suas relações com as redes terroristas, com base em vazamentos de policiais.

Alguns meios de comunicação divulgaram hoje, inclusive, uma entrevista com o pai de um dos suicidas, na qual ele confirma as suas suspeitas de que seu filho foi cooptado pelo Estado Islâmico.

A medida da Procuradoria é "temporária" e será suspensa quando a Polícia prender os responsáveis pelo comunicado, acrescenta o comunicado que informou sobre a decisão.

Funcionários do alto escalão do governo afirmaram desde ontem que a Polícia dispõe de vários dados, mas que não pode torná-los públicos até a capturar os integrantes da rede relacionada com os autores do atentado suicida.

Segundo o jornal pró-governo "Sabah", as autoridades já conhecem a identidade de vários membros das redes jihadistas e sabiam que eles estavam dispostos a realizar atendados na Turquia, pelo menos desde o massacre de Suruç, no dia 20 de julho.

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