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Procurador-geral do Egito renuncia, diz agência

Renúncia acontece três dias depois de ser reintegrado ao cargo, após a remoção de uma pessoa nomeada pelo presidente deposto Mohamed Mursi

Ex-presidente egípcio Hosni Mubarak: Abdel Meguid Mahmoud foi inicialmente nomeado por ele e, com a eleição de Mursi, forçado a sair. Na terça-feira havia sido reintegrado (Egyptian TV/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 13h04.

Cairo - O procurador-geral do Egito apresentou sua renúncia, disse a agência de notícias estatal nesta sexta-feira, três dias depois de ser reintegrado ao cargo, após a remoção de uma pessoa nomeada pelo presidente deposto Mohamed Mursi.

Originalmente nomeado por Hosni Mubarak, Abdel Meguid Mahmoud foi forçado a sair depois que o islâmico Mursi foi eleito há um ano, levando a uma longa batalha legal.

A Irmandade Muçulmana, de Mursi, se queixava de que seus esforços para governar estavam sendo prejudicados pelos partidários de Mubarak no Judiciário e em outras instituições do Estado.

Um tribunal de apelações reintegrou Mahmoud na terça-feira, forçando a saída Talaat Abdullah, nomeado por Mursi e a quem a oposição liberal acusava de ser tendencioso em favor do governo islâmico. Mursi foi deposto pelas Forças Armadas na quarta-feira.

Mahmoud, que era próximo de Mubarak e alvo de raiva durante a revolta de 2011, também poderia ser criticado pelos liberais que agora trabalham com os militares para formar um governo interino. A agência de notícias estatal Mena disse que Mahmoud pediria transferência para um cargo de juiz.

Sua saída abre caminho para que o chefe de Estado interino, Adli Mansour, chefe da Corte Constitucional, escolha um substituto para o cargo.

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Cairo - O procurador-geral do Egito apresentou sua renúncia, disse a agência de notícias estatal nesta sexta-feira, três dias depois de ser reintegrado ao cargo, após a remoção de uma pessoa nomeada pelo presidente deposto Mohamed Mursi.

Originalmente nomeado por Hosni Mubarak, Abdel Meguid Mahmoud foi forçado a sair depois que o islâmico Mursi foi eleito há um ano, levando a uma longa batalha legal.

A Irmandade Muçulmana, de Mursi, se queixava de que seus esforços para governar estavam sendo prejudicados pelos partidários de Mubarak no Judiciário e em outras instituições do Estado.

Um tribunal de apelações reintegrou Mahmoud na terça-feira, forçando a saída Talaat Abdullah, nomeado por Mursi e a quem a oposição liberal acusava de ser tendencioso em favor do governo islâmico. Mursi foi deposto pelas Forças Armadas na quarta-feira.

Mahmoud, que era próximo de Mubarak e alvo de raiva durante a revolta de 2011, também poderia ser criticado pelos liberais que agora trabalham com os militares para formar um governo interino. A agência de notícias estatal Mena disse que Mahmoud pediria transferência para um cargo de juiz.

Sua saída abre caminho para que o chefe de Estado interino, Adli Mansour, chefe da Corte Constitucional, escolha um substituto para o cargo.

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