Prioridade no México é resgatar pessoas soterradas após terremoto
O presidente ordenou a aplicação do plano de emergência e destacou que milhares de integrantes do Exército, Marinha e PF "estão ajudando a população"
EFE
Publicado em 20 de setembro de 2017 às 06h36.
Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 07h47.
Cidade do México - O presidente do México , Enrique Peña Nieto, estabeleceu nesta quarta-feira como prioridade o resgate de pessoas soterradas nos deslizamentos e o atendimento aos feridos pelo terremoto de 7,1 grau que causou 224 mortes em várias regiões do país.
"A prioridade neste momento é continuar o resgate de quem ainda está preso e dar atendimento médico aos feridos", afirmou Peña Nieto, em uma mensagem em cadeia nacional, após percorrer alguns pontos da Cidade do México.
O presidente convocou o Comitê Nacional de Emergência, ordenou a aplicação do plano de emergência e destacou que milhares de integrantes do Exército, Marinha e Polícia Federal "estão ajudando a população".
Peña Nieto disse que trabalha "em plena coordenação" com o chefe do Governo da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, e com os governadores de Puebla e Morelos, "as entidades que sofreram os maiores danos".
Os serviços de emergência do Instituto Mexicano do Seguro Social, o Instituto de Segurança e Serviços Sociais para os Trabalhadores do Estado e das Forças Armadas estão disponíveis para todas as pessoas que precisem de atenção, afirmou.
"Lamentavelmente, muitas pessoas perderam a vida, incluindo meninas e meninos em escolas, edifícios e casas", disse Peña Nieto, que deu suas condolências a todos aqueles que perderam um parente ou um amigo.
O presidente informou que 40% da Cidade do México e 60% do estado de Morelos "estão sem serviços de eletricidade".
Ele explicou que foram criados abrigos para todas as pessoas que necessitem e pediu à população que, na medida do possível, fiquem em suas casas para facilitar os trabalhos de resgate e a transferência dos serviços de emergência.
O presidente mexicano confirmou que deu instruiu aos membros do seu gabinete para que não pare o auxílio aos estados de Chiapas e Oaxaca, que foram severamente afetados pelo terremoto do último dia 7.
"Este terremoto é um teste muito duro e doloroso para o nosso país. Nós, mexicanos, tivemos experiência difícil em consequência dos tremores do passado e aprendemos responder a estes episódios com entrega e espírito de solidariedade", destacou.