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Principal assessor de Scholz assumirá Finanças após expulsão dos liberais de coalizão alemã

Jörg Kukies é atualmente secretário de Estado e vai substituir o presidente do Partido Liberal (FDP), Christian Lindner

Jörg Kukies (SPD), futuro Ministro Federal das Finanças, visita o Presidente Federal no Palácio de Bellevue (Sebastian Christoph Gollnow/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 7 de novembro de 2024 às 10h41.

Jörg Kukies, um importante assessor do chanceler alemão, Olaf Scholz, e atualmente secretário de Estado na chancelaria, assumirá a pasta das Finanças do governo minoritário de social-democratas e verdes após o colapso da antiga coalizão com a expulsão dos liberais.

Kukies vai substituir no cargo o presidente do Partido Liberal (FDP), Christian Lindner, que foi demitido na véspera por Scholz com o argumento da perda de confiança no seu ministro das Finanças e da falta de vontade de encontrar compromissos para salvar uma coalizão que já se mostrava inviável para chegar às eleições gerais que seriam realizadas em 28 de setembro de 2025.

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Este político de 56 anos é considerado um homem de absoluta confiança do social-democrata Scholz.

O economista trabalhou durante muito tempo no banco de investimentos Goldman Sachs. Antes de passar para a chancelaria, foi secretário de Estado do Ministério das Finanças entre 2018 e 2021.

Kukies é considerado um importante conselheiro de Scholz em questões econômicas e financeiras e negocia os documentos finais das cúpulas do G7 e do G20 em seu nome.

Segundo a emissora pública de televisão “ARD”, a revista “Der Spiegel” e outros meios de comunicação alemães, a sucessão natural teria cabido ao vice-chanceler e ministro da Economia, o ambientalista Robert Habeck, mas este não quis assumir outra responsabilidade tão importante, ainda mais quando está no ar a aprovação do orçamento para 2025 e do orçamento complementar para 2024.

Por outro lado, o ministro dos Transportes e Assuntos Digitais, o também liberal Vokler Wissing, está disposto a permanecer no cargo, depois de anunciar nesta quinta-feira que deixará o FDP.

Ontem à noite Scholz ligou para Wissing pedindo que ficasse no governo, com o que ele concordou.

Em breve pronunciamento à imprensa, Wissing indicou que na véspera informou Lindner sobre sua saída do partido.

“Não quero que esta decisão seja um fardo para o meu partido e é por isso que informei hoje Christian Lindner da minha demissão”, declarou.

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