Exame Logo

Primeiro-ministro ucraniano admite necessidade de reformas

Primeiro-ministro interino ucraniano admitiu a necessidade de realizar reformas para acabar com o que muitos consideram a crise política mais grave do país

Manifestantes na Praça da Independência, na Ucrânia: reformas também foram a questão-chave de reunião entre comissário europeu de Ampliação e oposição (Vasily Fedosenko/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 09h55.

Kiev - Primeiro-ministro interino ucraniano, Sergei Arbúzov, admitiu nesta quarta-feira a necessidade de realizar uma série de reformas para acabar com o que muitos consideram a crise política mais grave na história pós-soviética do país.

"Independentemente de como a situação irá se desenrolar, independentemente do formato do (futuro) gabinete, ele deve resolver o tema central: as reformas", disse Arbúzov ao abrir uma sessão do governo, segundo as agências locais.

Entre as principais metas, Arbúzov destacou a estabilização orçamentária, a simplificação e a modernização fiscais, a erradicação da corrupção na administração pública, o corte de gastos estatais, e a desregulamentação e reforma do mercado energético.

"Essa é a lista de reformas sem as quais a Ucrânia não poderá avançar", enfatizou.

As reformas também foram a questão-chave da reunião ontem à noite entre o comissário europeu de Ampliação, Stephan Füle, e os líderes da oposição em Kiev.

Discutimos "com os colegas europeus nossa visão da futura Constituição ucraniana, do futuro gabinete, do futuro programa de ações para o país e do futuro programa econômico", disse o líder do partido Batkivschina, Arseni Yatseniuk, segundo o serviço de imprensa da formação política.

Füle afirmou que antes de falar com o presidente (Viktor Yanukovich) quis escutar de novo a opinião da oposição sobre as variantes da resolução da crise.

A atual crise na Ucrânia começou em 21 de novembro, depois que Yanukovich adiou assinatura do Acordo de Associação negociado com a União Europeia.

Diante das crescentes manifestações pró-União Europeia no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar pró-governo aprovou em 16 de janeiro uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.

Três dias depois, foram registrados na capital violentos confrontos entre manifestantes e tropas de choque que deixaram seis mortos e centenas de feridos.

Após o derramamento de sangue, as autoridades e a oposição iniciaram um processo de negociação, ao que seguiu a renúncia do governo liderado por Mikola Azárov e a revogação das polêmicas leis.

Veja também

Kiev - Primeiro-ministro interino ucraniano, Sergei Arbúzov, admitiu nesta quarta-feira a necessidade de realizar uma série de reformas para acabar com o que muitos consideram a crise política mais grave na história pós-soviética do país.

"Independentemente de como a situação irá se desenrolar, independentemente do formato do (futuro) gabinete, ele deve resolver o tema central: as reformas", disse Arbúzov ao abrir uma sessão do governo, segundo as agências locais.

Entre as principais metas, Arbúzov destacou a estabilização orçamentária, a simplificação e a modernização fiscais, a erradicação da corrupção na administração pública, o corte de gastos estatais, e a desregulamentação e reforma do mercado energético.

"Essa é a lista de reformas sem as quais a Ucrânia não poderá avançar", enfatizou.

As reformas também foram a questão-chave da reunião ontem à noite entre o comissário europeu de Ampliação, Stephan Füle, e os líderes da oposição em Kiev.

Discutimos "com os colegas europeus nossa visão da futura Constituição ucraniana, do futuro gabinete, do futuro programa de ações para o país e do futuro programa econômico", disse o líder do partido Batkivschina, Arseni Yatseniuk, segundo o serviço de imprensa da formação política.

Füle afirmou que antes de falar com o presidente (Viktor Yanukovich) quis escutar de novo a opinião da oposição sobre as variantes da resolução da crise.

A atual crise na Ucrânia começou em 21 de novembro, depois que Yanukovich adiou assinatura do Acordo de Associação negociado com a União Europeia.

Diante das crescentes manifestações pró-União Europeia no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar pró-governo aprovou em 16 de janeiro uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.

Três dias depois, foram registrados na capital violentos confrontos entre manifestantes e tropas de choque que deixaram seis mortos e centenas de feridos.

Após o derramamento de sangue, as autoridades e a oposição iniciaram um processo de negociação, ao que seguiu a renúncia do governo liderado por Mikola Azárov e a revogação das polêmicas leis.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaPolíticaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame