Premiê turco diz que pode expulsar embaixadores estrangeiros
Embaixadores estrangeiros seriam autores "de provocações", diz Recep Tayyip Erdogan em um contexto de tensões provocadas por um escândalo de corrupção
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2013 às 10h50.
O primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan advertiu neste sábado que poderia expulsar alguns embaixadores estrangeiros autores "de provocações", em um contexto de tensões provocadas por um escândalo de corrupção sem precedentes.
"Alguns embaixadores estão envolvidos em ações provocativas", disse em declarações feitas na cidade de Samsun, às margens do Mar Negro, e transmitidas pela televisão estatal. "Nós não somos obrigados a mantê-los em nosso país", acrescentou o chefe de governo.
As declarações de Erdogan aparecem como um aviso velado ao embaixador dos Estados Unidos Francis Ricciardone que, segundo alguns meios de comunicação pró-governo, teria declarado a representantes da União Europeia que Washington pediu ao banco público Halkbank para cortar todos os laços com o Irã por causa das sanções econômicas impostas à República Islâmica.
O diretor-geral do Halkbank, Suleyman Aslan, está entre os envolvidos em um escândalo de corrupção, assim como os filhos dois ministros turcos, que atinge o governo Erdogan, no poder desde 2002.
Aslan foi acusado de aceitar suborno para realizar transações financeiras com o Irã. A polícia apreendeu 4,5 milhões de dólares escondidos em caixas de sapato em seu domicílio.
O Halkbank tem sido criticado pelos Estados Unidos por realizar operações ilegais com o Irã, o que o banco nega.
"Pedimos ao Halkbank para cortar suas relações com o Irã. Eles não escutam. Estamos testemunhando o colapso de um império", teria declarado Ricciardone aos embaixadores da UE, de acordo com vários jornais.
Mas Ricciardone negou neste sábado estas declarações, considerando-as como "alegações infundadas". "Ninguém deve prejudicar as relações EUA-Turquia, com base em alegações infundadas", disse.
O primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan advertiu neste sábado que poderia expulsar alguns embaixadores estrangeiros autores "de provocações", em um contexto de tensões provocadas por um escândalo de corrupção sem precedentes.
"Alguns embaixadores estão envolvidos em ações provocativas", disse em declarações feitas na cidade de Samsun, às margens do Mar Negro, e transmitidas pela televisão estatal. "Nós não somos obrigados a mantê-los em nosso país", acrescentou o chefe de governo.
As declarações de Erdogan aparecem como um aviso velado ao embaixador dos Estados Unidos Francis Ricciardone que, segundo alguns meios de comunicação pró-governo, teria declarado a representantes da União Europeia que Washington pediu ao banco público Halkbank para cortar todos os laços com o Irã por causa das sanções econômicas impostas à República Islâmica.
O diretor-geral do Halkbank, Suleyman Aslan, está entre os envolvidos em um escândalo de corrupção, assim como os filhos dois ministros turcos, que atinge o governo Erdogan, no poder desde 2002.
Aslan foi acusado de aceitar suborno para realizar transações financeiras com o Irã. A polícia apreendeu 4,5 milhões de dólares escondidos em caixas de sapato em seu domicílio.
O Halkbank tem sido criticado pelos Estados Unidos por realizar operações ilegais com o Irã, o que o banco nega.
"Pedimos ao Halkbank para cortar suas relações com o Irã. Eles não escutam. Estamos testemunhando o colapso de um império", teria declarado Ricciardone aos embaixadores da UE, de acordo com vários jornais.
Mas Ricciardone negou neste sábado estas declarações, considerando-as como "alegações infundadas". "Ninguém deve prejudicar as relações EUA-Turquia, com base em alegações infundadas", disse.