Primeiro-ministro polonês passa a presidir Conselho Europeu
Primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, é eleito o novo presidente do Conselho Europeu
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2014 às 16h25.
Bruxelas - Os líderes da União Europeia designaram neste sábado o primeiro-ministro da Polônia , Donald Tusk, como o novo presidente do Conselho Europeu.
Tusk, quem partia como favorito ao cargo, reuniu o consenso dos 28 países-membros a favor de sua candidatura, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, em mensagem via Twitter.
'Eleito. O Conselho Europeu elegeu o primeiro-ministro Donald Tusk como o próximo presidente do Conselho Europeu e das cúpulas da zona do euro', assinalou o político belga.
Nas últimas semanas, tanto a chanceler alemã, Angela Merkel , como o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, já haviam respaldado publicamente a indicação de Tusk.
Entre as alternativas cotadas para o cargo, apareciam o ex-primeiro-ministro letão Valdis Dombrovskis, também do PPE; a primeira-ministra dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt (PSE); o ex-chefe do Executivo da Estônia Andrus Ansip (liberal), e o primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny (PPE).
O atual primeiro-ministro polonês substituirá o próprio Van Rompuy, um homem discreto que se mostrou como um hábil negociador e especialista em conseguir consensos durante seu mandato como presidente do Conselho Europeu, cargo que assumiu em 2009.
Primeiro-ministro da Polônia desde 2007, Tusk é considerado em Bruxelas um líder europeísta e conciliador, valorizado por ter consolidado a posição do país na UE, ter se afastado das polêmicas com a Alemanha e ter superado definitivamente as reservas polonesas em relação ao avanço comunitário.
Além disso, Tusk é considerado o candidato ideal para culminar o processo de integração dos novos parceiros da Europa Central e Oriental.
Da mesma forma que a grande maioria de membros da centro-direita polonesa, Tusk provém do entorno do sindicato Solidariedade e da luta contra o comunismo durante os anos 80. EFE