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Presidente francês denuncia os atos homofóbicos

Hollande denunciou atos violentos contra gays em referência aos protestos contra a lei de adoção por casais do mesmo sexo

François Hollande: o presidente pediu que as "manifestações transcorram pacificamente e que não se impeça que os parlamentares façam seu trabalho" (Raveendran/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 13h40.

Paris - A tensão aumenta na França ao se aproximar a data da adoção da lei que autoriza o casamento entre pessoas de mesmo sexo, o que levou o presidente François Hollande a denunciar nesta quinta-feira os violentos atos homofóbicos depois dos novos choques registrados em uma manifestação na véspera e uma agressão ocorrida em um bar gay.

"Há atos homofóbicos. Foram cometidos atos violentos", denunciou Hollande, assinalando que o direito de se manifestar não deve "degenerar em ataques aos bens públicos nem às pessoas".

O presidente pediu que as "manifestações transcorram pacificamente e que não se impeça que os parlamentares façam seu trabalho".

A Assembleia Nacional (Câmara Baixa) examina em segunda leitura desde quarta-feira o projeto de lei que autoriza o casamento gay, cuja adoção definitiva está prevista para a próxima terça-feira.

Nesta quinta, a tensão dos debates fez com a sessão fosse suspensa.

Manifestantes contrários ao casamento homossexual e à adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo voltaram a protestar em Paris, na quarta-feira à noite, nas proximidades da Assembleia Nacional.

Esse foi o segundo dia consecutivo de protesto e terminou em confusão.

Pelo menos 2.400 pessoas, segundo a polícia, e 8.000, de acordo com os organizadores, compareceram ao ato convocado pelo grupo Manif pour Tous (Manifestação para todos).

Os manifestantes lançaram rojões, garrafas e pedras contra as forças policiais e quebraram os vidros de um carro. Os agentes responderam com gás lacrimogêneo.

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"Há atos homofóbicos. Foram cometidos atos violentos", denunciou Hollande, assinalando que o direito de se manifestar não deve "degenerar em ataques aos bens públicos nem às pessoas".

O presidente pediu que as "manifestações transcorram pacificamente e que não se impeça que os parlamentares façam seu trabalho".

A Assembleia Nacional (Câmara Baixa) examina em segunda leitura desde quarta-feira o projeto de lei que autoriza o casamento gay, cuja adoção definitiva está prevista para a próxima terça-feira.

Nesta quinta, a tensão dos debates fez com a sessão fosse suspensa.

Manifestantes contrários ao casamento homossexual e à adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo voltaram a protestar em Paris, na quarta-feira à noite, nas proximidades da Assembleia Nacional.

Esse foi o segundo dia consecutivo de protesto e terminou em confusão.

Pelo menos 2.400 pessoas, segundo a polícia, e 8.000, de acordo com os organizadores, compareceram ao ato convocado pelo grupo Manif pour Tous (Manifestação para todos).

Os manifestantes lançaram rojões, garrafas e pedras contra as forças policiais e quebraram os vidros de um carro. Os agentes responderam com gás lacrimogêneo.

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