Presidente de Portugal nomeia premiê de centro-direita
O presidente de Portugal colocou o líder da coalizão de centro-direita, Pedro Passos Coelho, de volta ao cargo de primeiro-ministro
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2015 às 20h15.
Lisboa - O presidente de Portugal colocou nesta quinta-feira o líder da coalizão de centro-direita, Pedro Passos Coelho, de volta ao cargo de primeiro-ministro, o que provocou protestos de partidos de esquerda que poderiam desafiar rapidamente um novo governo de centro-direita no Parlamento, onde têm o controle majoritário.
A coalizão de Passos Coelho ganhou a maioria dos votos na eleição geral de 4 de outubro, mas não alcançou a maioria no Parlamento, levando a oposição socialista a tentar formar um governo de esquerda alternativo.
O prolongado impasse político poderia arruinar a recuperação econômica de Portugal apenas um ano depois de sair de um programa de resgate financeiro internacional.
O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, em um discurso televisionado, anunciou a nomeação interinamente do primeiro-ministro social-democrata, Passos Coelho, para chefiar um novo governo e se dirigiu à esquerda, dizendo que "lamenta profundamente" que os esquerdistas tenham colocado questões políticas à frente dos interesses econômicos do país.
O líder socialista, Antonio Costa, começou a conversar com os comunistas, de extrema esquerda, e o Bloco de Esquerda para formar um governo alternativo, prometendo aliviar as medidas de austeridade.
Juntos, os três partidos de esquerda obtiveram maioria no Parlamento nas últimas eleições e rapidamente reagiram à decisão do presidente.
"Dou a este governo uma semana ou uma semana e meia", disse o deputado do Bloco de Esquerda Filipe Soares. "O presidente terá de assumir a responsabilidade pela instabilidade que será criada por esta decisão."
O deputado socialista João Soares disse: "É estranho que o presidente tenha nomeado alguém como primeiro-ministro que não possa garantir um governo estável." Cavaco Silva disse que agora caberá aos parlamentares decidir sobre o programa do novo governo, que precisará ser apresentado em 10 dias. Se for rejeitado no parlamento, o governo vai entrar em colapso.
Lisboa - O presidente de Portugal colocou nesta quinta-feira o líder da coalizão de centro-direita, Pedro Passos Coelho, de volta ao cargo de primeiro-ministro, o que provocou protestos de partidos de esquerda que poderiam desafiar rapidamente um novo governo de centro-direita no Parlamento, onde têm o controle majoritário.
A coalizão de Passos Coelho ganhou a maioria dos votos na eleição geral de 4 de outubro, mas não alcançou a maioria no Parlamento, levando a oposição socialista a tentar formar um governo de esquerda alternativo.
O prolongado impasse político poderia arruinar a recuperação econômica de Portugal apenas um ano depois de sair de um programa de resgate financeiro internacional.
O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, em um discurso televisionado, anunciou a nomeação interinamente do primeiro-ministro social-democrata, Passos Coelho, para chefiar um novo governo e se dirigiu à esquerda, dizendo que "lamenta profundamente" que os esquerdistas tenham colocado questões políticas à frente dos interesses econômicos do país.
O líder socialista, Antonio Costa, começou a conversar com os comunistas, de extrema esquerda, e o Bloco de Esquerda para formar um governo alternativo, prometendo aliviar as medidas de austeridade.
Juntos, os três partidos de esquerda obtiveram maioria no Parlamento nas últimas eleições e rapidamente reagiram à decisão do presidente.
"Dou a este governo uma semana ou uma semana e meia", disse o deputado do Bloco de Esquerda Filipe Soares. "O presidente terá de assumir a responsabilidade pela instabilidade que será criada por esta decisão."
O deputado socialista João Soares disse: "É estranho que o presidente tenha nomeado alguém como primeiro-ministro que não possa garantir um governo estável." Cavaco Silva disse que agora caberá aos parlamentares decidir sobre o programa do novo governo, que precisará ser apresentado em 10 dias. Se for rejeitado no parlamento, o governo vai entrar em colapso.