Presidente da Colômbia admite que Farc querem acordo de paz
Entre as questões discutidas pelo governo com a guerrilha estão o desenvolvimento agrícola e o fim do narcotráfico
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 22h47.
Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, reconheceu nesta sexta-feira que vê disposição no grupo guerrilheiro Farc para chegar a um acordo de paz que leve ao fim do conflito interno, iniciado há quase cinco décadas, e assegurou que não deixará a mesa de negociações enquanto os rebeldes mantiverem essa atitude.
Santos deu a declaração depois do surgimento de tensões por causa do recrudescimento das ações ofensivas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (as Farc), as quais incluíram atentados e o sequestro de dois policiais e um soldado.
O governo respondeu aos ataques e, num bombardeio, matou seis guerrilheiros, entre os quais um dirigente próximo a Iván Márquez, o chefe dos negociadores das Farc nas reuniões que acontecem há dois meses e meio em Cuba.
"Se eu vir que não há vontade, aí, sim, me levantarei, mas até agora o que tenho visto é que, sim, há vontade", disse Santos durante uma cerimônia do governo.
"Enquanto eu vir que há vontade da outra parte de chegar a um acordo, tenham a certeza de que não me levantarei da mesa: vou perseverar", acrescentou o presidente, um economista de 61 anos educado nos Estados Unidos e na Inglaterra.
A atual negociação de paz, que transcorre sob o princípio de que "nada está fechado até que cheguemos a um acordo sobre tudo", é a quarta tentativa oficial de pôr fim ao sangrento conflito armado que causou milhares de mortes e impede um maior crescimento da Colômbia, a quarta economia da América Latina.
O governo e a guerrilha discutem cinco grandes questões: desenvolvimento agrícola, garantia de participação na vida política, fim do conflito, luta contra o narcotráfico e compensação às vítimas.
Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, reconheceu nesta sexta-feira que vê disposição no grupo guerrilheiro Farc para chegar a um acordo de paz que leve ao fim do conflito interno, iniciado há quase cinco décadas, e assegurou que não deixará a mesa de negociações enquanto os rebeldes mantiverem essa atitude.
Santos deu a declaração depois do surgimento de tensões por causa do recrudescimento das ações ofensivas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (as Farc), as quais incluíram atentados e o sequestro de dois policiais e um soldado.
O governo respondeu aos ataques e, num bombardeio, matou seis guerrilheiros, entre os quais um dirigente próximo a Iván Márquez, o chefe dos negociadores das Farc nas reuniões que acontecem há dois meses e meio em Cuba.
"Se eu vir que não há vontade, aí, sim, me levantarei, mas até agora o que tenho visto é que, sim, há vontade", disse Santos durante uma cerimônia do governo.
"Enquanto eu vir que há vontade da outra parte de chegar a um acordo, tenham a certeza de que não me levantarei da mesa: vou perseverar", acrescentou o presidente, um economista de 61 anos educado nos Estados Unidos e na Inglaterra.
A atual negociação de paz, que transcorre sob o princípio de que "nada está fechado até que cheguemos a um acordo sobre tudo", é a quarta tentativa oficial de pôr fim ao sangrento conflito armado que causou milhares de mortes e impede um maior crescimento da Colômbia, a quarta economia da América Latina.
O governo e a guerrilha discutem cinco grandes questões: desenvolvimento agrícola, garantia de participação na vida política, fim do conflito, luta contra o narcotráfico e compensação às vítimas.