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Ex-presidente sul-africano, Zuma será processado por corrupção

Acusação está relacionada ao caso de um acordo de armas avaliado em 2,5 bilhões de dólares na década de 90. Zuma renunciou à presidência em fevereiro

Ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma: ele é alvo de 16 acusações relacionadas a acordo de compra de armas na década de 90 (Siphiwe Sibeko/Reuters)

Gabriela Ruic

Publicado em 16 de março de 2018 às 11h08.

Última atualização em 16 de março de 2018 às 11h32.

São Paulo – O ex-presidente da África do Sul , Jacob Zuma, será processado corrupção. A informação foi divulgada há pouco pela rede de notícias CNN e a agência Reuters após coletiva de imprensa com a Procuradoria do país.

"Há motivos razoáveis para pensar que as ações judiciais contra Zuma darão resultados", declarou o procurador-geral Shaun Abrahams em coletiva de imprensa em Pretória.

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Serão 16 acusações, relacionadas ao acordo de armas avaliado em 2,5 bilhões de dólares que aconteceu na década de 90 e que ajudou a mergulhar o país em uma grave crise política nos últimos anos.

A justiça suspeita que Zuma cobrou propinas nesse contrato, assinado pela África do Sul com várias empresas estrangeiras, entre elas a francesa Thalès. Na ocasião, ele era vice-presidente do país.

O político de 75 anos, que ocupou a presidência desde 2009 e renunciou ao cargo no mês passado, nega as acusações.

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