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Premier russo diz que Pussy Riot não deveriam estar presas

Dmitri Medvedev disse que se fosse o juiz do caso, não teria mandado prender as integrantes da banda punk


	Dmitri Medvedev: o presidente russo destacou que a questão não depende dele
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Dmitri Medvedev: o presidente russo destacou que a questão não depende dele (AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2012 às 19h38.

Moscou - O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta sexta-feira que as duas jovens do grupo punk Pussy Riot, condenadas a dois anos de detenção por uma "oração" irreverente contra o presidente Vladimir Putin, não deveriam estar na prisão, informaram as agências russas.

"Se eu tivesse sido o juiz, não as teria enviado para a prisão. Simplesmente porque considero que não é justo que estejam privadas da liberdade. Já passaram muito tempo na prisão, agora basta", disse.

Nadezhda Tolokonnikova, 22 anos, e Maria Alyokhina, 24, estão presas em uma colônia penal nas proximidades de Mosocu.

Ao mesmo tempo, Medvedev destacou que a questão não depende dele porque o caso está nas mãos da justiça e dos advogados das duas jovens.

"Elas têm o direito de apelar e penso que os advogados farão isto. E o tribunal tem o direito de examinar esta questão profundamente e tomar uma decisão", afirmou o chefe de Governo russo.

Medvedev repetiu que considera as integrantes do grupo punk Pussy Riot "extremamente desagradáveis". Em setembro, ele disse que o grupo provocava "náuseas", mas que considerava "inútil" mantê-las na prisão.

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