Premiê turco oferece novo início nas relações com Armênia
O primeiro-ministro turco propôs à Armênia um novo início para abrandar tensões que opõem Turquia e Armênia
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 16h55.
Ancara - O primeiro-ministro islâmico-conservador turco, Ahmet Davutoglu, propôs à Armênia um "novo início" para abrandar as graves tensões que opõem os dois países em relação às matanças de armênios realizados em 1915 pelo Império Otomano.
Davutoglu considerou que é "possível, para dois velhos, mostrar a maturidade necessária para se entender e olhar para o futuro juntos", afirmou em uma declaração publicada um dia depois da mote de um famoso jornalista turco de origem armênia Hrant Dink, assassinado em 2007 em Istambul.
"Os turcos e os armênios, que compartilham a mesma geografia e a mesma longa história, têm de poder falar de seus problemas e encontrar juntos uma maneira de resolvê-los", acrescentou.
Ao contrário de inúmeros países, a Turquia se nega categoricamente a reconhecer a classificação de genocídio para as as matanças de milhares de armênios realizadas pelo Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial.
Ancara reconhece apenas a morte de 500.000 pessoas - 1,5 milhão segundo a Armênia -, que se uniram a sua inimiga Rússia, em combates ou por causa da falta de alimentos.
Em abril de 2014, o presidente turco Recep Tayyp Erdogan deu seus mais sentidos pêsames às vítimas armênias, falando de uma "dor comum", um gesto sem precedentes. Mas, no início do mês, descartou reconhecer o genocídio.
Ancara - O primeiro-ministro islâmico-conservador turco, Ahmet Davutoglu, propôs à Armênia um "novo início" para abrandar as graves tensões que opõem os dois países em relação às matanças de armênios realizados em 1915 pelo Império Otomano.
Davutoglu considerou que é "possível, para dois velhos, mostrar a maturidade necessária para se entender e olhar para o futuro juntos", afirmou em uma declaração publicada um dia depois da mote de um famoso jornalista turco de origem armênia Hrant Dink, assassinado em 2007 em Istambul.
"Os turcos e os armênios, que compartilham a mesma geografia e a mesma longa história, têm de poder falar de seus problemas e encontrar juntos uma maneira de resolvê-los", acrescentou.
Ao contrário de inúmeros países, a Turquia se nega categoricamente a reconhecer a classificação de genocídio para as as matanças de milhares de armênios realizadas pelo Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial.
Ancara reconhece apenas a morte de 500.000 pessoas - 1,5 milhão segundo a Armênia -, que se uniram a sua inimiga Rússia, em combates ou por causa da falta de alimentos.
Em abril de 2014, o presidente turco Recep Tayyp Erdogan deu seus mais sentidos pêsames às vítimas armênias, falando de uma "dor comum", um gesto sem precedentes. Mas, no início do mês, descartou reconhecer o genocídio.