Premiê japonês visitará Sudeste Asiático para reforçar laços
Shinzo Abe fará sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu o governo para visitar Indonésia, Vietnã e Tailândia
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 09h25.
Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, fará este mês a primeira viagem ao exterior desde que assumiu o governo para visitar Indonésia, Vietnã e Tailândia, com o objetivo de fortalecer os laços com as economias em desenvolvimento da Ásia, à medida que as relações com a China continuam tensas.
Abe esperava ir aos Estados Unidos primeiro, a fim de fortalecer a aliança do Japão com Washington, mas sua visita foi adiada devido à agenda apertada do presidente norte-americano, Barack Obama, informou o principal porta-voz do governo japonês nesta quinta-feira.
O secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga, disse que os países que Abe vai visitar estão na vanguarda do crescimento econômico da Ásia, e o Japão, afundado na deflação e preso em sua quarta recessão desde 2000, deve ampliar os laços econômicos.
"É importante reforçar a cooperação com os países da Asean para garantir a paz e a prosperidade na região da Ásia-Pacífico", disse Suga, referindo-se à Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês), composta por 10 membros, acrescentando que estes países também são estrategicamente importante para o Japão.
As relações do Japão com a China tiveram uma queda acentuada em setembro passado, depois de uma contenda devido a uma longa disputa territorial sobre ilhotas no mar da China Oriental, reivindicadas pelos dois países.
No entanto, Suga ressaltou que a viagem de Abe não era para contrabalancear a influência da China na região, que viu seu envolvimento em disputas territoriais crescer, à medida que uma China mais assertiva e seus vizinhos preocupam-se em proteger os recursos naturais.
"A China é um país importante para o Japão", afirmou Suga, destacando a natureza estratégica das relações bilaterais do Japão com a segunda maior economia do mundo.
Antes de sua eleição, no mês passado, Abe prometeu uma posição dura na disputa territorial com a China, mas especialistas acreditam que ele pode assumir uma posição mais pragmática agora que está no poder.
Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, fará este mês a primeira viagem ao exterior desde que assumiu o governo para visitar Indonésia, Vietnã e Tailândia, com o objetivo de fortalecer os laços com as economias em desenvolvimento da Ásia, à medida que as relações com a China continuam tensas.
Abe esperava ir aos Estados Unidos primeiro, a fim de fortalecer a aliança do Japão com Washington, mas sua visita foi adiada devido à agenda apertada do presidente norte-americano, Barack Obama, informou o principal porta-voz do governo japonês nesta quinta-feira.
O secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga, disse que os países que Abe vai visitar estão na vanguarda do crescimento econômico da Ásia, e o Japão, afundado na deflação e preso em sua quarta recessão desde 2000, deve ampliar os laços econômicos.
"É importante reforçar a cooperação com os países da Asean para garantir a paz e a prosperidade na região da Ásia-Pacífico", disse Suga, referindo-se à Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês), composta por 10 membros, acrescentando que estes países também são estrategicamente importante para o Japão.
As relações do Japão com a China tiveram uma queda acentuada em setembro passado, depois de uma contenda devido a uma longa disputa territorial sobre ilhotas no mar da China Oriental, reivindicadas pelos dois países.
No entanto, Suga ressaltou que a viagem de Abe não era para contrabalancear a influência da China na região, que viu seu envolvimento em disputas territoriais crescer, à medida que uma China mais assertiva e seus vizinhos preocupam-se em proteger os recursos naturais.
"A China é um país importante para o Japão", afirmou Suga, destacando a natureza estratégica das relações bilaterais do Japão com a segunda maior economia do mundo.
Antes de sua eleição, no mês passado, Abe prometeu uma posição dura na disputa territorial com a China, mas especialistas acreditam que ele pode assumir uma posição mais pragmática agora que está no poder.