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Premiê israelense enviará conselheiro aos EUA

O primeiro-ministro israelense anunciou o envio de seu conselheiro para a segurança para os EUA para discutir futuro acordo sobre a questão nuclear iraniana


	O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: acordo nuclear "reduz a pressão sobre o Irã sem receber nada tangível em troca", disse
 (Gali Tibbon/AFP)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: acordo nuclear "reduz a pressão sobre o Irã sem receber nada tangível em troca", disse (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 13h13.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira o envio de seu conselheiro para a segurança nacional para os Estados Unidos para discutir o futuro acordo final sobre a questão nuclear iraniana.

"Eu ficaria feliz em poder me juntar às vozes em todo o mundo que saudaram o acordo de Genebra. É verdade que a pressão internacional que nós exercemos trouxe um resultado melhor do que o originalmente esperado, mas continua a ser um mau acordo", declarou Netanyahu ao Parlamento.

"Ele reduz a pressão sobre o Irã sem receber nada tangível em troca", considerou o primeiro-ministro, segundo o texto de seu discurso divulgado pelo seu gabinete.

"Falei ontem com o presidente (dos Estados Unidos, Barack) Obama e concordamos que nos próximos dias uma delegação chefiada pelo conselheiro de Segurança Nacional Yossi Cohen irá aos Estados Unidos para discutir o acordo final com o Irã", acrescentou.

"Este acordo deve conduzir a um resultado: o desmantelamento da capacidade nuclear do Irã", insistiu Netanyahu, recordando as declarações feitas na última semana pelo líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, defendendo "os direitos nucleares do Irã" e condenando "o regime sionista à extinção".

"Reafirmo o meu compromisso, como primeiro-ministro de Israel, evitar que os líderes do Irã alcancem a capacidade de destruir o Estado de Israel", prometeu.

O presidente Obama convidou no domingo Netanyahu a discutir o acordo sobre a questão nuclear iraniana e propôs consultas sobre este assunto.

Netanyahu criticou no domingo, especialmente os Estados Unidos, pelo acordo alcançado em Genebra, chamando-a de "erro histórico".

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