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Premiê iraquiano chega a Ramadi após vencer Estado Islâmico

Durante meses, Ramadi esteve sob o controle do grupo radical Estado Islâmico (EI)

Soldado iraquiano segurando uma bandeira do país na região reconquistada de Ramadi (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 21h46.

O primeiro-ministro iraquiano , Haider al-Abadi, chegou nesta terça-feira à cidade de Ramadi, depois da reconquista dessa localidade por parte das Forças Armadas.

Durante meses, Ramadi esteve sob o controle do grupo radical Estado Islâmico (EI).

No dia seguinte ao anúncio da importante vitória das forças iraquianas, o helicóptero que transportava Al-Abadi pousou na cidade devastada pelos combates, localizada a cerca de 100 km a oeste de Bagdá, constatou um jornalista da AFP presente no local.

Abadi saudou as forças iraquianas que continuavam desativando centenas de bombas e explosivos deixados pelos extremistas nas ruas e nos prédios governamentais no centro da cidade.

Uma foto publicada hoje na página de sua assessoria de imprensa no Facebook mostrava Haider al-Abadi fincando uma bandeira iraquiana na cidade libertada.

Os Estados Unidos e outros países ocidentais membros da coalizão internacional contra o EI comemoraram a vitória.

"Felicitamos o governo iraquiano e as corajosas forças iraquianas, que demonstraram tal perseverança" na reconquista de Ramadi, manifestou o secretário de Estado americano, John Kerry.

Berlim e Paris também comemoraram.

Após a reconquista no domingo de Ramadi, Abadi se comprometeu a libertar o país do EI em 2016: "se 2015 foi um ano de libertação, 2016 será o das grandes vitórias que colocarão fim à presença do Daesh (acrônimo do EI em árabe) no Iraque".

Depois da vitória, alguns soldados dançavam nas ruas, brandindo suas armas, enquanto os comandantes das forças de segurança desfilavam.

Os iraquianos também foram às ruas em várias cidades do país para comemorar esta que é considerada a maior vitória do governo desde que o EI conquistou amplas faixas de território no país, em 2014.

"Ramadi foi libertada e as Forças Armadas do serviço antiterrorista içaram a bandeira iraquiana sobre o complexo governamental", anunciou o porta-voz do comando das operações conjuntas, o general de brigada Yahya Rasul, na televisão estatal.

O Exército garantiu que os combatentes do EI não ofereceram resistência desde que abandonaram, no domingo, a infraestrutura governamental estratégica que abriu as portas para a total reconquista de Ramadi. Os militares afirmaram, porém, que é possível que restem alguns radicais em bairros da cidade.

"Há pelo menos 300 bombas e artefatos explosivos no complexo governamental e nas estradas que levam até lá", explicou um oficial da Oitava Divisão do Exército iraquiana, Majid al-Fatlawi.

Quase todos os civis deixaram o centro de Ramadi, devastado pelos combates. Alguns conseguiram ser retirados, e outros foram usados como escudos humanos pelos extremistas em sua fuga para o leste da cidade, de acordo com vários testemunhos.

Centenas de combatentes de tribos sunitas locais foram enviados à cidade para garantir as partes conquistadas.

"Pelo menos 500 membros de tribos Hashed chegaram ao norte de Ramadi para participar das operações aqui e manter as áreas libertadas", explicou o prefeito Ismail Mahalawi, que dirigiu as operações de Al-Anbar.

Essa vitória em Ramadi, capital da província de Al-Anbar, deve restaurar a decadente imagem do Exército iraquiano, muito criticado por sua humilhante derrota em junho de 2014 diante do EI.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), os habitantes da província de Al-Anbar representam um terço dos 3,2 milhões de iraquianos que tiveram de deixar suas casas por causa dos combates desde o ano passado.

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O primeiro-ministro iraquiano , Haider al-Abadi, chegou nesta terça-feira à cidade de Ramadi, depois da reconquista dessa localidade por parte das Forças Armadas.

Durante meses, Ramadi esteve sob o controle do grupo radical Estado Islâmico (EI).

No dia seguinte ao anúncio da importante vitória das forças iraquianas, o helicóptero que transportava Al-Abadi pousou na cidade devastada pelos combates, localizada a cerca de 100 km a oeste de Bagdá, constatou um jornalista da AFP presente no local.

Abadi saudou as forças iraquianas que continuavam desativando centenas de bombas e explosivos deixados pelos extremistas nas ruas e nos prédios governamentais no centro da cidade.

Uma foto publicada hoje na página de sua assessoria de imprensa no Facebook mostrava Haider al-Abadi fincando uma bandeira iraquiana na cidade libertada.

Os Estados Unidos e outros países ocidentais membros da coalizão internacional contra o EI comemoraram a vitória.

"Felicitamos o governo iraquiano e as corajosas forças iraquianas, que demonstraram tal perseverança" na reconquista de Ramadi, manifestou o secretário de Estado americano, John Kerry.

Berlim e Paris também comemoraram.

Após a reconquista no domingo de Ramadi, Abadi se comprometeu a libertar o país do EI em 2016: "se 2015 foi um ano de libertação, 2016 será o das grandes vitórias que colocarão fim à presença do Daesh (acrônimo do EI em árabe) no Iraque".

Depois da vitória, alguns soldados dançavam nas ruas, brandindo suas armas, enquanto os comandantes das forças de segurança desfilavam.

Os iraquianos também foram às ruas em várias cidades do país para comemorar esta que é considerada a maior vitória do governo desde que o EI conquistou amplas faixas de território no país, em 2014.

"Ramadi foi libertada e as Forças Armadas do serviço antiterrorista içaram a bandeira iraquiana sobre o complexo governamental", anunciou o porta-voz do comando das operações conjuntas, o general de brigada Yahya Rasul, na televisão estatal.

O Exército garantiu que os combatentes do EI não ofereceram resistência desde que abandonaram, no domingo, a infraestrutura governamental estratégica que abriu as portas para a total reconquista de Ramadi. Os militares afirmaram, porém, que é possível que restem alguns radicais em bairros da cidade.

"Há pelo menos 300 bombas e artefatos explosivos no complexo governamental e nas estradas que levam até lá", explicou um oficial da Oitava Divisão do Exército iraquiana, Majid al-Fatlawi.

Quase todos os civis deixaram o centro de Ramadi, devastado pelos combates. Alguns conseguiram ser retirados, e outros foram usados como escudos humanos pelos extremistas em sua fuga para o leste da cidade, de acordo com vários testemunhos.

Centenas de combatentes de tribos sunitas locais foram enviados à cidade para garantir as partes conquistadas.

"Pelo menos 500 membros de tribos Hashed chegaram ao norte de Ramadi para participar das operações aqui e manter as áreas libertadas", explicou o prefeito Ismail Mahalawi, que dirigiu as operações de Al-Anbar.

Essa vitória em Ramadi, capital da província de Al-Anbar, deve restaurar a decadente imagem do Exército iraquiano, muito criticado por sua humilhante derrota em junho de 2014 diante do EI.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), os habitantes da província de Al-Anbar representam um terço dos 3,2 milhões de iraquianos que tiveram de deixar suas casas por causa dos combates desde o ano passado.

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