Premiê britânico rejeita antecipar referendo sobre UE
Partido de Cameron ficou em terceiro lugar nas eleições europeias, superado até pela legenda anti-UE, o Ukip
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2014 às 11h53.
Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, rejeitou pedidos nesta segunda-feira de antecipação de um referendo sobre a permanência da Grã-Bretanha na União Europeia , após seu partido ter ficado em terceiro lugar nas eleições europeias, superado até pela legenda anti-UE, o Ukip.
A afirmação de Cameron de que ele não mudará sua política europeia apesar do sucesso do Ukip será vista como uma tentativa para evitar um danoso debate sobre uma questão que desperta emoções e pela qual seu partido está obcecado, além de ter ajudado a tirar do poder os dois últimos primeiro-ministros conservadores.
Ansiosos para vencer a eleição nacional do ano que vem, estrategistas conservadores querem focar no fato de que lideram um governo de coalizão que levou a economia britânica de volta à boa saúde, um trabalho que, segundo eles, ainda não foi concluído.
Cameron prometeu tentar remodelar o relacionamento da Grã-Bretanha com a UE caso seja reeleito no ano que vem, tendo proposto um referendo sobre o status da filiação com a UE no fim de 2017.
Assombrado pelo crescimento do Ukip e preocupado com que isso possa dividir as eleições nacionais de 2015, alguns dos próprios parlamentares “eurocéticos” da bancada de Cameron pediram que ele antecipe o referendo para 2016 e que acelerasse seus movimentos de renegociação.
“Eu não acredito que reduzir os prazos para o referendo seria certo”, disse ele à rádio BBC, acrescentando estar “confiante" em que vai garantir uma significativa renegociação dos laços da Grã-Bretanha com a UE se a chance lhe for dada.
Seu partido, entretanto, já prometeu uma política mais dura de imigração, vista como um dos principais motivos do sucesso do Ukip.
Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, rejeitou pedidos nesta segunda-feira de antecipação de um referendo sobre a permanência da Grã-Bretanha na União Europeia , após seu partido ter ficado em terceiro lugar nas eleições europeias, superado até pela legenda anti-UE, o Ukip.
A afirmação de Cameron de que ele não mudará sua política europeia apesar do sucesso do Ukip será vista como uma tentativa para evitar um danoso debate sobre uma questão que desperta emoções e pela qual seu partido está obcecado, além de ter ajudado a tirar do poder os dois últimos primeiro-ministros conservadores.
Ansiosos para vencer a eleição nacional do ano que vem, estrategistas conservadores querem focar no fato de que lideram um governo de coalizão que levou a economia britânica de volta à boa saúde, um trabalho que, segundo eles, ainda não foi concluído.
Cameron prometeu tentar remodelar o relacionamento da Grã-Bretanha com a UE caso seja reeleito no ano que vem, tendo proposto um referendo sobre o status da filiação com a UE no fim de 2017.
Assombrado pelo crescimento do Ukip e preocupado com que isso possa dividir as eleições nacionais de 2015, alguns dos próprios parlamentares “eurocéticos” da bancada de Cameron pediram que ele antecipe o referendo para 2016 e que acelerasse seus movimentos de renegociação.
“Eu não acredito que reduzir os prazos para o referendo seria certo”, disse ele à rádio BBC, acrescentando estar “confiante" em que vai garantir uma significativa renegociação dos laços da Grã-Bretanha com a UE se a chance lhe for dada.
Seu partido, entretanto, já prometeu uma política mais dura de imigração, vista como um dos principais motivos do sucesso do Ukip.