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Popularidade de Macron diminui na França após explosão do caso Benalla

Pwsquisa mostra os efeitos da gestão que o Palácio do Eliseu fez das agressões de seu ex-chefe de segurança Alexandre Benalla contra manifestantes

Macron: a popularidade de Macron caiu para 37% (Julien De Rosa/Reuters)
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EFE

Publicado em 29 de julho de 2018 às 11h23.

Paris - A popularidade do presidente da França , Emmanuel Macron, caiu para o nível mais baixo de seu mandato após a explosão do caso Benalla, segundo uma pesquisa apresentada neste domingo, na qual apenas 39% dos franceses disseram que estão "satisfeitos" com seu trabalho.

A pesquisa mensal do Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop) para a revista "Le Journal du Dimanche" revela que, apesar da queda de Macron em julho ser de apenas um ponto em relação a junho, os efeitos da gestão que o Palácio do Eliseu fez das agressões de seu ex-chefe de segurança Alexandre Benalla contra manifestantes já começam a ser sentidos.

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Além disso, a pesquisa, que foi realizada em dois momentos, mostra que no segundo, cujas entrevistas foram realizadas entre 25 a 27 de julho, a popularidade de Macron caiu ainda mais, para 37%.

Todos os setores da população, com exceção dos comerciantes, desaprovam o trabalho de Macron como presidente, embora a queda seja mais acentuada na faixa entre 50 e 64 anos (-5 pontos) e entre os eleitores de direita (-12 pontos).

De acordo com o diretor-geral adjunto do Ifop, Fréderic Dabi, "não se trata de uma queda, mas de um retrocesso. O impacto do caso é real, mesmo que não tenha implicado uma ruptura na opinião pública".

Para Macron e seu entorno, os desmandos de seu antigo homem de confiança na manifestação de 1º de maio foram uma "ação individual " que deve ser tratada e corrigida como tal, enquanto a oposição insiste em considerá-lo um "assunto de Estado", ao ter revelado os supostos esforços do Palácio do Eliseu para abafá-lo.

Na próxima terça-feira, serão debatidas e votadas moções de censura dos partidos da direita e da esquerda na Assembleia Nacional.

Embora nenhuma delas tenha indício de que irá prosperar, graças à cômoda maioria absoluta do partido de Macron na Câmara, obrigarão o Executivo a dar novamente explicações sobre um caso que suscitou o lançamento de uma investigação judicial, outra administrativa no âmbito da polícia e outra parlamentar.

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