Políticos libaneses se reúnem após novos protestos
A chamada "crise do lixo" começou em meados de julho, com o fechamento do principal lixão do país e o consequente acúmulo de dejetos nas ruas de Beirute
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2015 às 11h17.
Os libaneses voltaram a se manifestar nesta quarta-feira em Beirute para expressar seu cansaço diante da classe política, que se reuniu para tentar encontrar uma saída para a crise diante da pressão nas ruas.
Os organizadores do protesto convocaram duas manifestações, uma pela manhã e outra pela tarde, no centro da capital, vigiada por um amplo dispositivo policial.
A chamada "crise do lixo" começou em meados de julho, quando o fechamento do principal lixão do país teve como consequência o acúmulo de dejetos nas ruas de Beirute.
Alguns manifestantes lançaram ovos sobre os veículos de políticos que se dirigiam ao Parlamento. "Ladrões! Ladrões! Fora!", gritaram.
"Queremos uma pátria" ou "O cidadão primeiro", diziam alguns dos cartazes dos manifestantes reunidos na Praça dos Mártires.
Centenas de policiais se mobilizaram ao redor do Parlamento, cujas entradas permaneciam fechadas com cercas metálicas cobertas de arame farpado, comprovou um jornalista da AFP.
No edifício, os chefes e representantes dos principais partidos políticos iniciaram um diálogo para abordar o bloqueio político que existe há mais de um ano no país.
Pouco antes do encontro, o primeiro-ministro, Taman Salam, declarou que esperava alcançar uma saída para a crise e convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para abordar "a crise do lixo".
As manifestações na capital ilustram o cansaço da população diante da corrupção, da deterioração dos serviços públicos do país e da paralisia das instituições, uma situação que piorou nos últimos quatro anos pelo conflito na vizinha Síria.
Milhares de libaneses de todas as religiões e diversos horizontes políticos se manifestaram em Beirute, um fato inédito em um país muito dividido politicamente.
Os protestos começaram pedindo a renúncia do ministro do Meio Ambiente e uma solução ao problema do lixo, mas agora as reivindicações se ampliaram e também é exigida a convocação de eleições legislativas.
Desde 2009 não eram realizadas eleições no país e o Parlamento prorrogou duas vezes seu próprio mandato.
Os libaneses voltaram a se manifestar nesta quarta-feira em Beirute para expressar seu cansaço diante da classe política, que se reuniu para tentar encontrar uma saída para a crise diante da pressão nas ruas.
Os organizadores do protesto convocaram duas manifestações, uma pela manhã e outra pela tarde, no centro da capital, vigiada por um amplo dispositivo policial.
A chamada "crise do lixo" começou em meados de julho, quando o fechamento do principal lixão do país teve como consequência o acúmulo de dejetos nas ruas de Beirute.
Alguns manifestantes lançaram ovos sobre os veículos de políticos que se dirigiam ao Parlamento. "Ladrões! Ladrões! Fora!", gritaram.
"Queremos uma pátria" ou "O cidadão primeiro", diziam alguns dos cartazes dos manifestantes reunidos na Praça dos Mártires.
Centenas de policiais se mobilizaram ao redor do Parlamento, cujas entradas permaneciam fechadas com cercas metálicas cobertas de arame farpado, comprovou um jornalista da AFP.
No edifício, os chefes e representantes dos principais partidos políticos iniciaram um diálogo para abordar o bloqueio político que existe há mais de um ano no país.
Pouco antes do encontro, o primeiro-ministro, Taman Salam, declarou que esperava alcançar uma saída para a crise e convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para abordar "a crise do lixo".
As manifestações na capital ilustram o cansaço da população diante da corrupção, da deterioração dos serviços públicos do país e da paralisia das instituições, uma situação que piorou nos últimos quatro anos pelo conflito na vizinha Síria.
Milhares de libaneses de todas as religiões e diversos horizontes políticos se manifestaram em Beirute, um fato inédito em um país muito dividido politicamente.
Os protestos começaram pedindo a renúncia do ministro do Meio Ambiente e uma solução ao problema do lixo, mas agora as reivindicações se ampliaram e também é exigida a convocação de eleições legislativas.
Desde 2009 não eram realizadas eleições no país e o Parlamento prorrogou duas vezes seu próprio mandato.