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Policiais amotinados esperam Evo Morales para dialogar

Os policiais exigem um salário mínimo de cerca de 287 dólares, quase 70% mais do que recebem e a anulação de uma lei que os proíbe de opinar publicamente

Policiais bolivianos em greve enfrentam membros da Unidade Tática de Operações Policiais (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h11.

La Paz - Os policiais sindicalizados de baixo escalão que permanecem nesta sexta-feira amotinados em comandos depertamentais pedindo um maior aumento salarial esperam conversar com o presidente boliviano Evo Morales para resolver o conflito, confirmaram seus porta-vozes à AFP.

"Queremos que o presidente Evo Morales ouça os policiais", disse à AFP Guadalupe Cárdenas, líder do sindicato de esposas de policiais que, junto aos militares de baixo escalão, participa ativamente deste protesto . "Não queremos dialogar com o ministro de Governo", afirmou.

O presidente Morales encontra-se no Rio de Janeiro participando da cúpula de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a Rio+20.

O comandante policial, o coronel Víctor Hugo Maldonado, convocou seus companheiros "a abandonar esta atitude intransigente e a encontrar de forma conjunta uma solução para este problema. O caminho de confrontar não é adequado", afirmou em uma coletiva de imprensa na noite de quinta-feira.

No entanto, Cárdenas disse que até o momento "não foi registrada nenhuma aproximação" por parte das autoridades.

Centenas de policiais de La Paz, Cochabamba, Oruro, Potosí, Tarija, Sucre, Santa Cruz e Trinidad, capitais de departamento, se curvaram ao protesto iniciado por mais de 50 mulheres, esposas de alguns deles. "Os policiais estão aquartelados nos nove departamentos", disse Cárdenas.

Os policiais exigem um salário mínimo de 2.000 bolivianos (cerca de 287 dólares), quase 70% mais do que recebem, a aposentadoria com 100% de seus salários e a anulação de uma lei que os proíbe de opinar publicamente.

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La Paz - Os policiais sindicalizados de baixo escalão que permanecem nesta sexta-feira amotinados em comandos depertamentais pedindo um maior aumento salarial esperam conversar com o presidente boliviano Evo Morales para resolver o conflito, confirmaram seus porta-vozes à AFP.

"Queremos que o presidente Evo Morales ouça os policiais", disse à AFP Guadalupe Cárdenas, líder do sindicato de esposas de policiais que, junto aos militares de baixo escalão, participa ativamente deste protesto . "Não queremos dialogar com o ministro de Governo", afirmou.

O presidente Morales encontra-se no Rio de Janeiro participando da cúpula de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a Rio+20.

O comandante policial, o coronel Víctor Hugo Maldonado, convocou seus companheiros "a abandonar esta atitude intransigente e a encontrar de forma conjunta uma solução para este problema. O caminho de confrontar não é adequado", afirmou em uma coletiva de imprensa na noite de quinta-feira.

No entanto, Cárdenas disse que até o momento "não foi registrada nenhuma aproximação" por parte das autoridades.

Centenas de policiais de La Paz, Cochabamba, Oruro, Potosí, Tarija, Sucre, Santa Cruz e Trinidad, capitais de departamento, se curvaram ao protesto iniciado por mais de 50 mulheres, esposas de alguns deles. "Os policiais estão aquartelados nos nove departamentos", disse Cárdenas.

Os policiais exigem um salário mínimo de 2.000 bolivianos (cerca de 287 dólares), quase 70% mais do que recebem, a aposentadoria com 100% de seus salários e a anulação de uma lei que os proíbe de opinar publicamente.

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