Polícia russa desarma bomba em residência de cúmplices de suicida
De acordo com uma fonte policial, a bomba encontrada na casa é similar à que foi utilizada no atentado da última segunda-feira
EFE
Publicado em 6 de abril de 2017 às 09h03.
Moscou - A polícia da Rússia desativou nesta quinta-feira uma bomba em um apartamento de São Petersburgo, onde residiam os supostos cúmplices do terrorista suicida que na última segunda-feira matou 14 pessoas no metrô da cidade após detonar um explosivo.
"A bomba foi desativada e os criminosos detidos", afirmou aos jornalistas, o chefe do distrito onde está localizado o apartamento.
O Comitê de Instrução (CI) da Rússia, autoridade que investiga o atentado, revelou hoje as detenções de várias pessoas que tiveram contatos com Akbarzhon Dzhalilov, suposto autor do atentado, nascido no Quirguistão, mas naturalizado russo.
"Foram identificados vários cidadãos de repúblicas centro-asiáticas que tinham contatos com Dzhalilov. Durante esta operação no apartamento onde eles viviam, foram encontrados objetos relevantes para a investigação", explicou a porta-voz do CI, Svetlana Petrenko.
Uma fonte policial disse à "Interfax" que os detidos são três e que a bomba encontrada na casa é similar a que foi utilizada no atentado da última segunda-feira.
Ao mesmo tempo, a polícia fechou hoje uma estação de metrô de São Petersburgo após flagrar um homem que levava uma antiga granada na bolsa.
Agentes do esquadrão antibombas tiveram no local e "comprovaram que efetivamente se tratava de uma granada RG-42 da Segunda Guerra Mundial, mas que não levava TNT", por isso não representava um perigo real, informou um porta-voz da polícia.
A operação iniciada após o atentado de segunda-feira, tem até o momento 11 pessoas detidas. Ontem, oito foram presas suspeitas de recrutar combatentes e terroristas para o Estado Islâmico e outras organizações terroristas.
No entanto, os investigadores não confirmaram se eles têm alguma relação com o atentado realizado por Dzhalilov.