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Polícia apura 600 novas denúncias de grampos contra Murdoch

Polícia britânica investiga novas denúncias de grampos telefônicos cometidos pelo jornal "News of the World", antiga publicação do magnata Rupert Murdoch

Rupert Murdoch: magnata enfrenta novas denúncias em relação aos possíveis crimes cometidos pelo seu antigo jornal, News of the World (AFP/Coppel Alex)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2013 às 12h24.

Londres - A Polícia britânica investiga cerca de 600 novas denúncias de possíveis grampos telefônicos cometidos pelo periódico 'News of the World', fechado por Rupert Murdoch em julho de 2011 devido a esse escândalo, informa neste sábado o jornal 'The Guardian'.

Esses novos dados provêm do histórico telefônico de um informante da Polícia transformado em testemunha da promotoria e que anteriormente era próximo ao grupo midiático, segundo 'The Guardian'.

Serão apresentados na próxima segunda-feira ao Tribunal Superior de Londres, que leva os casos das escutas telefônicas praticadas durante anos pelo dominical, que em 2011 culminou com um escândalo que pôs em xeque a imprensa britânica.

Na última quinta-feira, quatro jornalistas do grupo britânico Mirror foram detidos por supostas escutas telefônicas entre os anos de 2003 e 2004.

Antes, já haviam sido detidos, entre outros, dois ex-diretores do 'News of the World', Andy Coulson e Rebekah Brooks, ambos do círculo do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

As revelações de novas denúncias acontecem quando foram rompidas as negociações entre os principais partidos britânicos para debater um novo sistema de regulação da imprensa no país, recomendado pelo relatório do juiz Brian Leveson em novembro de 2012.

Cameron se opõe à principal recomendação desse documento, que propõe uma lei para criar um organismo independente de regulação da imprensa.

O dirigente conservador apresentará na próxima segunda-feira na Câmara dos Comuns sua proposta para regular, sem necessidade de sancionar uma lei, a imprensa escrita britânica, que será debatida e submetida a votação. EFE

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Serão apresentados na próxima segunda-feira ao Tribunal Superior de Londres, que leva os casos das escutas telefônicas praticadas durante anos pelo dominical, que em 2011 culminou com um escândalo que pôs em xeque a imprensa britânica.

Na última quinta-feira, quatro jornalistas do grupo britânico Mirror foram detidos por supostas escutas telefônicas entre os anos de 2003 e 2004.

Antes, já haviam sido detidos, entre outros, dois ex-diretores do 'News of the World', Andy Coulson e Rebekah Brooks, ambos do círculo do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

As revelações de novas denúncias acontecem quando foram rompidas as negociações entre os principais partidos britânicos para debater um novo sistema de regulação da imprensa no país, recomendado pelo relatório do juiz Brian Leveson em novembro de 2012.

Cameron se opõe à principal recomendação desse documento, que propõe uma lei para criar um organismo independente de regulação da imprensa.

O dirigente conservador apresentará na próxima segunda-feira na Câmara dos Comuns sua proposta para regular, sem necessidade de sancionar uma lei, a imprensa escrita britânica, que será debatida e submetida a votação. EFE

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