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Polícia enfrenta manifestantes pelo 3º dia em Port Said

A polícia egípcia disparou tiros para o alto e lançou bombas de gás lacrimogêneo durante confrontos com centenas de manifestantes

Manifestações têm ocorrido com frequência em Port Said desde janeiro, após a prisão de dezenas de pessoas por ligação com um tumulto em um estádio de futebol no ano passado (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 14h23.

Port Said - A polícia egípcia disparou tiros para o alto e lançou bombas de gás lacrimogêneo durante confrontos com centenas de manifestantes em Port Said, nesta terça-feira, no terceiro dia de protestos violentos na cidade portuária, disse uma testemunha da Reuters.

Manifestações têm ocorrido com frequência em Port Said desde janeiro, após a prisão de dezenas de pessoas por ligação com um tumulto em um estádio de futebol no ano passado que deixou 70 mortos.

Na terça-feira, centenas de manifestantes reuniram-se em frente a um prédio do governo e atiraram pedras contra a polícia, que reagiu disparando gás lacrimogêneo e tiros de advertência para o ar, relatou uma testemunha.

A testemunha afirmou ter visto pelo menos três pessoas que pareciam estar inconscientes.

Cerca de 420 pessoas ficaram feridas desde a última onda de protestos que começou no domingo, cerca de 60 por ferimentos causados por espingardas, disse o chefe dos serviços de ambulância de Port Said, Sayed al-Masry, na segunda-feira.

O Egito vive em turbulência política há dois anos, desde a revolta popular que derrubou Hosni Mubarak como presidente, em 2011. Seu sucessor, o islâmico Mohamed Mursi, luta para restaurar a segurança desde sua eleição, em junho.

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Manifestações têm ocorrido com frequência em Port Said desde janeiro, após a prisão de dezenas de pessoas por ligação com um tumulto em um estádio de futebol no ano passado que deixou 70 mortos.

Na terça-feira, centenas de manifestantes reuniram-se em frente a um prédio do governo e atiraram pedras contra a polícia, que reagiu disparando gás lacrimogêneo e tiros de advertência para o ar, relatou uma testemunha.

A testemunha afirmou ter visto pelo menos três pessoas que pareciam estar inconscientes.

Cerca de 420 pessoas ficaram feridas desde a última onda de protestos que começou no domingo, cerca de 60 por ferimentos causados por espingardas, disse o chefe dos serviços de ambulância de Port Said, Sayed al-Masry, na segunda-feira.

O Egito vive em turbulência política há dois anos, desde a revolta popular que derrubou Hosni Mubarak como presidente, em 2011. Seu sucessor, o islâmico Mohamed Mursi, luta para restaurar a segurança desde sua eleição, em junho.

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