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Polícia do Panamá faz buscas na sede da Mossack Fonseca

Sede e filiais da Mossack foram investigadas sem interferência, em busca de documentação relacionada com eventual envolvimento da empresa em atividades ilícitas

Mossack Fonseca: investigadores do Panamá fizeram primeira investigação na sede da empresa, em busca de documentos que possam confirmar informações vazadas. (Rodrigo Arangua / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 08h38.

As autoridades panamenhas fizeram, nessa terça-feira (12), buscas ao escritório de advocacia Mossack Fonseca no âmbito da investigação aberta após a divulgação do Panamá Papers.

A unidade policial de combate ao crime organizado foi responsável pelas buscas à sede da empresa, “sem qualquer incidente ou interferência”, informou a Procuradoria em comunicado, acrescentando que operações semelhantes estavam sendo feitas em filiais da empresa.

O objetivo é “obter documentação relacionada com as informações publicadas na imprensa sobre a eventual utilização da empresa em atividades ilícitas”, disseram autoridades panamenhas.

A operação de ontem foi a primeira do gênero feita pela Procuradoria no âmbito da investigação sobre o caso Panamá Papers.

No último dia 3, a procuradora-geral do Panamá, Kenia Porcell, anunciou a abertura da investigação devido ao escândalo mundial provocado pela divulgação de documentos da Mossack Fonseca e de suas operações na criação de empresas offshore para que grandes fortunas pudessem escapar ao fisco dos países de origem.

A investigação apura se foi cometido em território panamenho algum ato passível de punição no âmbito do Panamá Papers.

A maior investigação jornalística da história, divulgada há uma semana, envolve o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (Icij, na sigla em inglês), com sede em Washington, e destaca os nomes de 140 políticos de todo o mundo, entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais.

A investigação reuniu 11,5 milhões de documentos ligados a quase quatro décadas de atividade da Mossack Fonseca, especializada na gestão de capitais e de patrimônio, com informações sobre mais de 214 mil empresas offshore em mais de 200 países e territórios.

De acordo com a investigação, milhares de empresas foram criadas em paraísos fiscais para centenas de pessoas administrarem o seu patrimônio. Entre os citados estão o rei da Arábia Saudita, pessoas próximas do presidente russo Vladimir Putin, o presidente da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), Michel Platini, e a irmã do rei Juan Carlos e tia do rei Felipe VI de Espanha, Pilar de Borbón.

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As autoridades panamenhas fizeram, nessa terça-feira (12), buscas ao escritório de advocacia Mossack Fonseca no âmbito da investigação aberta após a divulgação do Panamá Papers.

A unidade policial de combate ao crime organizado foi responsável pelas buscas à sede da empresa, “sem qualquer incidente ou interferência”, informou a Procuradoria em comunicado, acrescentando que operações semelhantes estavam sendo feitas em filiais da empresa.

O objetivo é “obter documentação relacionada com as informações publicadas na imprensa sobre a eventual utilização da empresa em atividades ilícitas”, disseram autoridades panamenhas.

A operação de ontem foi a primeira do gênero feita pela Procuradoria no âmbito da investigação sobre o caso Panamá Papers.

No último dia 3, a procuradora-geral do Panamá, Kenia Porcell, anunciou a abertura da investigação devido ao escândalo mundial provocado pela divulgação de documentos da Mossack Fonseca e de suas operações na criação de empresas offshore para que grandes fortunas pudessem escapar ao fisco dos países de origem.

A investigação apura se foi cometido em território panamenho algum ato passível de punição no âmbito do Panamá Papers.

A maior investigação jornalística da história, divulgada há uma semana, envolve o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (Icij, na sigla em inglês), com sede em Washington, e destaca os nomes de 140 políticos de todo o mundo, entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais.

A investigação reuniu 11,5 milhões de documentos ligados a quase quatro décadas de atividade da Mossack Fonseca, especializada na gestão de capitais e de patrimônio, com informações sobre mais de 214 mil empresas offshore em mais de 200 países e territórios.

De acordo com a investigação, milhares de empresas foram criadas em paraísos fiscais para centenas de pessoas administrarem o seu patrimônio. Entre os citados estão o rei da Arábia Saudita, pessoas próximas do presidente russo Vladimir Putin, o presidente da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), Michel Platini, e a irmã do rei Juan Carlos e tia do rei Felipe VI de Espanha, Pilar de Borbón.

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