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Polícia detém pessoa vinculada com autor de ataque na França

A pessoa detida, segundo os primeiros detalhes, "compartilhava sua vida" com o autor do ataque

Ataque na França: no momento em que atirador entrou no supermercado, detalhou o promotor, havia 50 pessoas em seu interior, das quais duas morreram (Jean-Paul Pelissier/Reuters)
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EFE

Publicado em 23 de março de 2018 às 17h29.

Paris - As forças de segurança francesas detiveram nesta sexta-feira uma pessoa relacionada com o autor do sequestro, que garantiu atuar em nome do grupo jihadista Estado Islâmico , em um supermercado de Trèbes, no sul da França, que acabou com três mortos.

O promotor de Paris, François Molins, cuja seção antiterrorista está a cargo da investigação, indicou em entrevista coletiva que o detido foi acusado de associação criminosa com fins terroristas.

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A pessoa detida, segundo os primeiros detalhes, "compartilhava sua vida" com o autor do ataque, que nasceu em Marrocos e entrou no supermercado aos gritos de "Allahu Akbar" ("Alá é maior") e foi abatido pelos agentes.

De acordo com Molins, o homem abatido disse ser um soldado do Estado Islâmico e estar disposto a morrer pela Síria.

O jovem Redouane Lakdim, nascido em 11 de abril de 1992 em Marrocos, era objeto de uma ficha "S" de acompanhamento por radicalização desde 2014 e, embora tinha sido vigiado em 2016 e 2017 pelos serviços de inteligência, não houve elementos que fizessem pensar que entraria em ação.

Lakdim, segundo acrescentou Molins, foi condenado em maio de 2011 a um mês de prisão isenta de cumprimento por portar uma arma proibida e a outro mês por uso de entorpecentes, que cumpriu em Carcasona em agosto de 2016.

A investigação em curso, que inclui as acusações de assassinato e sequestro em relação com uma organização terrorista, tenta determinar a procedência da arma que utilizou hoje, como a obteve e se há eventuais cúmplices.

No momento em que entrou no supermercado da cidade de Trèbes, detalhou o promotor, havia 50 pessoas em seu interior, das quais duas morreram.

Anteriormente, tinha matado o passageiro do carro que utilizou para deslocar-se e tinha ferido o proprietário do mesmo, após o que disparou contra um grupo de agentes que retornavam ao seu quartel após uma corrida matutina, dos quais um ficou ferido.

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