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Polícia americana mata mais de duas pessoas por dia

Este ano, pelo menos 385 pessoas morreram nas mãos da polícia no país, de acordo com levantamento feito pelo jornal The Washington Post

Policiais durante protestos contra mortes no país: Cerca de 16% dos mortos pela polícia este ano estavam desarmados ou com armas de brinquedo (Scott Olson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2015 às 13h43.

Mais de duas pessoas morreram por dia nos Estados Unidos nas mãos da polícia no transcorrido de 2015: é o que mostra um levantamento publicado neste domingo pelo jornal americano The Washington Post.

O jornal começou a contabilizar tais mortes em todo o país porque os departamentos de polícia locais não são obrigados a divulgar essas informações ao governo federal, distorcendo as estatísticas nacionais.

O jornal disse que até agora este ano, pelo menos 385 pessoas morreram nas mãos da polícia em todo o país, uma taxa de mais de dois por dia.

Esse nível é muito maior do que o registrado na última década pelo governo federal, que se baseia em dados parciais já que o envio desta informação por parte dos departamentos de polícia é voluntária.

O Post descobriu que muitas das mortes surgem de incidentes menores entre polícia e membros da comunidade, que se tornaram violentos de forma imprevista.

Em um caso, por exemplo, a polícia da cidade de Miami Gardens, na Flórida, abateu um esquizofrênico que balançava uma vassoura. Sua mãe havia chamado a polícia porque não conseguia convencer o filho a entrar em casa por causa do frio.

Ainda assim, a maioria dos mortes este ano estavam armados com objetos potencialmente letais, principalmente armas de fogo, mas também facas e outros elementos. Cerca de 16% estava desarmado ou levava uma arma de brinquedo.

Este levantamento do Post ocorre num momento em que se debate o nível de violência que a polícia aplica, particularmente em comunidades negras e latinas.

Vários assassinatos de negros desarmados pela polícia tem sido registrados recentemente, como aconteceu no início de maio em Baltimore e em Ferguson (Missouri, centro) e Nova York (leste), o que provocou manifestações de rua.

O Washington Post informou que este ano os negros foram mortos pela polícia a uma taxa três vezes maior do que os brancos ou membros de outras minorias.

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Mais de duas pessoas morreram por dia nos Estados Unidos nas mãos da polícia no transcorrido de 2015: é o que mostra um levantamento publicado neste domingo pelo jornal americano The Washington Post.

O jornal começou a contabilizar tais mortes em todo o país porque os departamentos de polícia locais não são obrigados a divulgar essas informações ao governo federal, distorcendo as estatísticas nacionais.

O jornal disse que até agora este ano, pelo menos 385 pessoas morreram nas mãos da polícia em todo o país, uma taxa de mais de dois por dia.

Esse nível é muito maior do que o registrado na última década pelo governo federal, que se baseia em dados parciais já que o envio desta informação por parte dos departamentos de polícia é voluntária.

O Post descobriu que muitas das mortes surgem de incidentes menores entre polícia e membros da comunidade, que se tornaram violentos de forma imprevista.

Em um caso, por exemplo, a polícia da cidade de Miami Gardens, na Flórida, abateu um esquizofrênico que balançava uma vassoura. Sua mãe havia chamado a polícia porque não conseguia convencer o filho a entrar em casa por causa do frio.

Ainda assim, a maioria dos mortes este ano estavam armados com objetos potencialmente letais, principalmente armas de fogo, mas também facas e outros elementos. Cerca de 16% estava desarmado ou levava uma arma de brinquedo.

Este levantamento do Post ocorre num momento em que se debate o nível de violência que a polícia aplica, particularmente em comunidades negras e latinas.

Vários assassinatos de negros desarmados pela polícia tem sido registrados recentemente, como aconteceu no início de maio em Baltimore e em Ferguson (Missouri, centro) e Nova York (leste), o que provocou manifestações de rua.

O Washington Post informou que este ano os negros foram mortos pela polícia a uma taxa três vezes maior do que os brancos ou membros de outras minorias.

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