Pensei no meu filho, diz policial que achou corpo de Aylan
Na quarta-feira, doze refugiados se afogaram quando dois botes afundaram entre a Turquia e a Grécia
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2015 às 12h17.
O policial turco que aparece em várias fotografias recolhendo em uma praia de Bodrum o corpo do menino Aylan Kurdi pensou em seu próprio filho quando viu a criança síria de 3 anos jogada na praia - segundo declarações feitas a uma agência de notícias.
"Quando me aproximei do menino disse a mim mesmo: 'Meu Deus, espero que ele esteja vivo'. Mas ele não mostrava sinais de vida. Fiquei devastado", contou o policial Mehmet Ciplak à agência turca Dogan.
"Tenho um menino de seis anos. Quando vi o pequeno pensei em meu filho e me coloquei no lugar de seu pai. Não consigo colocar em palavras a visão triste e trágica que foi aquilo", lembrou.
Ciplak acrescentou que não sabia que a naquele momento estava sendo feita a fotografia que rodou o mundo e se tornou o símbolo do drama dos refugiados sírios.
Na quarta-feira, doze refugiados se afogaram quando dois botes afundaram entre a Turquia e a Grécia.
Aylan foi enterrado na sexta-feira na cidade síria de Kobane, também símbolo da resistência dos curdos que vivem no país frente aos jihadistas da organização Estado Islâmico (EI).
O irmão de quatro anos de Aylan, Khaleb, e sua mãe, Rihana, também morreram afogados. O único sobrevivente foi o pai, Abdullah, que voltou a Kobane para o enterro da família.
O policial turco que aparece em várias fotografias recolhendo em uma praia de Bodrum o corpo do menino Aylan Kurdi pensou em seu próprio filho quando viu a criança síria de 3 anos jogada na praia - segundo declarações feitas a uma agência de notícias.
"Quando me aproximei do menino disse a mim mesmo: 'Meu Deus, espero que ele esteja vivo'. Mas ele não mostrava sinais de vida. Fiquei devastado", contou o policial Mehmet Ciplak à agência turca Dogan.
"Tenho um menino de seis anos. Quando vi o pequeno pensei em meu filho e me coloquei no lugar de seu pai. Não consigo colocar em palavras a visão triste e trágica que foi aquilo", lembrou.
Ciplak acrescentou que não sabia que a naquele momento estava sendo feita a fotografia que rodou o mundo e se tornou o símbolo do drama dos refugiados sírios.
Na quarta-feira, doze refugiados se afogaram quando dois botes afundaram entre a Turquia e a Grécia.
Aylan foi enterrado na sexta-feira na cidade síria de Kobane, também símbolo da resistência dos curdos que vivem no país frente aos jihadistas da organização Estado Islâmico (EI).
O irmão de quatro anos de Aylan, Khaleb, e sua mãe, Rihana, também morreram afogados. O único sobrevivente foi o pai, Abdullah, que voltou a Kobane para o enterro da família.