Patriota: Brasil confia em Bolívia em questão da fronteira
As agressões foram na semana passada e o governo brasileiro pediu explicações oficiais aos bolivianos sobre o episódio
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2012 às 17h19.
Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (30) que confia nas investigações que serão conduzidas pelo governo do presidente boliviano, Evo Morales, sobre as denúncias de maus-tratos, invasão de casas, mortes de gado e expulsões ocorridas contra brasileiros por militares da Bolívia na fronteira com o Brasil. As agressões foram na semana passada e o governo brasileiro pediu explicações oficiais aos bolivianos sobre o episódio.
“Os dois vice-ministros [das Relações Exteriores do Brasil e da Bolívia] estiveram em contato por instrução superior e a reação boliviana foi muito positiva, do nosso ponto de vista. Ou seja, eles se comprometeram a investigar plenamente o que ocorreu e estamos aguardando, então, essa investigação”, disse Patriota, depois de se reunir por cerca de uma hora e meia com o chanceler do Equador, Ricardo Patiño.
Em seguida, Patriota informou que na semana passada, o encarregado da Embaixada do Brasil na Bolívia, o diplomata Eduardo Sabóia, acompanhado por policiais federais e integrantes do governo do Acre até a cidade de Capixaba, a 77 quilômetros de Rio Branco (capital do Acre), entrou em contato com as autoridades bolivianas e visitou o local onde vivem os brasileiros que disseram ter sido agredidos.
Na ocasião, o Itamaraty cobrou do governo de Morales uma reação oficial que, segundo Patriota, ocorreu por meio de informações de que as denúncias serão apuradas.
“O ministro conselheiro da embaixada em La Paz, Eduardo Sabóia, ao voltar nos fez um relatório pormenorizado e por enquanto não tenho nenhuma razão de duvidar da mais plena disposição boliviana em apurar exatamente o que aconteceu”, afirmou o chanceler brasileiro.
De acordo com diplomatas que acompanham o assunto, um das origens da crise é uma lei da Bolívia que estabelece que estrangeiros não podem ser proprietários de terras em uma faixa de 50 quilômetros em relação à linha de fronteira. Há um esforço dos governos brasileiro e boliviano para retirar de forma pacífica os produtores rurais brasileiros que vivem na região.
Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (30) que confia nas investigações que serão conduzidas pelo governo do presidente boliviano, Evo Morales, sobre as denúncias de maus-tratos, invasão de casas, mortes de gado e expulsões ocorridas contra brasileiros por militares da Bolívia na fronteira com o Brasil. As agressões foram na semana passada e o governo brasileiro pediu explicações oficiais aos bolivianos sobre o episódio.
“Os dois vice-ministros [das Relações Exteriores do Brasil e da Bolívia] estiveram em contato por instrução superior e a reação boliviana foi muito positiva, do nosso ponto de vista. Ou seja, eles se comprometeram a investigar plenamente o que ocorreu e estamos aguardando, então, essa investigação”, disse Patriota, depois de se reunir por cerca de uma hora e meia com o chanceler do Equador, Ricardo Patiño.
Em seguida, Patriota informou que na semana passada, o encarregado da Embaixada do Brasil na Bolívia, o diplomata Eduardo Sabóia, acompanhado por policiais federais e integrantes do governo do Acre até a cidade de Capixaba, a 77 quilômetros de Rio Branco (capital do Acre), entrou em contato com as autoridades bolivianas e visitou o local onde vivem os brasileiros que disseram ter sido agredidos.
Na ocasião, o Itamaraty cobrou do governo de Morales uma reação oficial que, segundo Patriota, ocorreu por meio de informações de que as denúncias serão apuradas.
“O ministro conselheiro da embaixada em La Paz, Eduardo Sabóia, ao voltar nos fez um relatório pormenorizado e por enquanto não tenho nenhuma razão de duvidar da mais plena disposição boliviana em apurar exatamente o que aconteceu”, afirmou o chanceler brasileiro.
De acordo com diplomatas que acompanham o assunto, um das origens da crise é uma lei da Bolívia que estabelece que estrangeiros não podem ser proprietários de terras em uma faixa de 50 quilômetros em relação à linha de fronteira. Há um esforço dos governos brasileiro e boliviano para retirar de forma pacífica os produtores rurais brasileiros que vivem na região.