Ciclone: os dois fenômenos formados em intervalo de tempo tão curto foi qualificada hoje como "absolutamente extraordinária" (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2015 às 12h56.
Genebra - Pelo menos seis pessoas morreram e 60 ficaram feridas na passagem do ciclone Megh, que atingiu neste fim de semana a ilha iemenita de Socotra, informou nesta terça-feira o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Ele provocou estragos na ilha, apenas uma semana depois da passagem de Chapala, outro ciclone ainda mais devastador, que deixou oito pessoas mortas, 34 feridas e 44 mil deslocadas.
A formação destes dois fenômenos meteorológicos nesta região do mundo e em um intervalo de tempo tão curto foi qualificada hoje pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) como "absolutamente extraordinária".
Autoridades locais e ONGs que trabalham para dimensionar os danos na região, que ainda não tinha se recuperado de Chapala, e, por isso o número de mortos e feridos ainda é incerto.
Por causa de Chapala cerca de 2 mil famílias de Socotra foram obrigadas a abandonar seus lares e se transformar em deslocados internos, número que acredita-se que irá aumentar após a passagem de Megh.
Megh tocou a terra hoje e as primeiras notícias indicam que a violência dos ventos e das chuvas que o ciclone provoca são menores do que as ocasionadas por Chapala, embora a OMM assinale que ainda é cedo para saber sobre os efeitos no resto do país.