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Partido curdo anuncia retirada da Turquia a partir de maio

Os combatentes rebeldes começarão a se retirar da Turquia para suas bases no norte do Iraque a partir do dia 8 de maio

O chefe militar do PKK, Murat Karayilan: o líder alertou que a retirada será imediatamente cancelada se os rebeldes forem alvos do exército turco (Mustafa Ozer/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 12h55.

Ancara - O chefe militar do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, proibido), Murat Karayilan, anunciou nesta quinta-feira que os combatentes rebeldes começarão a se retirar da Turquia para suas bases no norte do Iraque a partir do dia 8 de maio, em um processo de paz com Ancara.

"Como parte dos preparativos em andamento, a retirada deve começar em 8 de maio (...) para terminar no menor tempo possível", afirmou Karayilan durante conferência de imprensa no Curdistão iraquiano, citado pela agência de notícias pró-curda Firat.

O líder alertou que a retirada será imediatamente cancelada se os rebeldes forem alvos do exército turco.

"Neste caso, vamos nos valer do nosso direito de legítima defesa e represália", declarou Karayilan.

O comandante militar não informou uma data exata para o fim desta operação, nem declarou se o PKK irá depor as armas antes de se retirar.

O número de rebeldes curdos em território turco é estimado em 2.000, aos quais se somam mais de 2.500 nas bases do movimento no extremo norte do Curdistão iraquiano, nas montanhas de Kandil.

O anúncio da retirada, esperada há dias, é resultado das negociações de paz entre as autoridades turcas e o líder preso do PKK, Abdullah Ocalan, para acabar com um conflito que já custou mais de 45.000 vidas desde o seu início em 1984.

O primeiro sinal concreto dos avanços neste processo de paz foi no dia 21 de março, quando Abdullah Ocalan anunciou um cessar-fogo e a retirada de suas tropas do território turco.

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"Como parte dos preparativos em andamento, a retirada deve começar em 8 de maio (...) para terminar no menor tempo possível", afirmou Karayilan durante conferência de imprensa no Curdistão iraquiano, citado pela agência de notícias pró-curda Firat.

O líder alertou que a retirada será imediatamente cancelada se os rebeldes forem alvos do exército turco.

"Neste caso, vamos nos valer do nosso direito de legítima defesa e represália", declarou Karayilan.

O comandante militar não informou uma data exata para o fim desta operação, nem declarou se o PKK irá depor as armas antes de se retirar.

O número de rebeldes curdos em território turco é estimado em 2.000, aos quais se somam mais de 2.500 nas bases do movimento no extremo norte do Curdistão iraquiano, nas montanhas de Kandil.

O anúncio da retirada, esperada há dias, é resultado das negociações de paz entre as autoridades turcas e o líder preso do PKK, Abdullah Ocalan, para acabar com um conflito que já custou mais de 45.000 vidas desde o seu início em 1984.

O primeiro sinal concreto dos avanços neste processo de paz foi no dia 21 de março, quando Abdullah Ocalan anunciou um cessar-fogo e a retirada de suas tropas do território turco.

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