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Parlamento sul-africano rejeita destituição do presidente

O partido no poder, o Congresso Nacional Africano (CNA), que apoia oficialmente Zuma, utilizou sua esmagadora maioria parlamentar para rejeitar a moção

Presidente da África do Sul, Jacob Zuma: o chefe de Estado foi acusado de ter violado a Constituição (Mike Hutchings / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 14h52.

O Parlamento sul-africano rejeitou nesta terça-feira a destituição do presidente Jacob Zuma, exigida pela oposição após o julgamento do Tribunal Constitucional, que acusa o chefe de Estado de ter violado a Constituição.

"O resultado da votação foi o seguinte: 143 votos a favor da destituição, 233 contra. Portanto, a moção foi rejeitada", anunciou o vice-presidente do Parlamento, Lechesa Tsenoli.

O partido no poder, o Congresso Nacional Africano (CNA), que apoia oficialmente Zuma, utilizou sua esmagadora maioria parlamentar para rejeitar a moção, que precisava de dois terços para ser aprovada.

A moção havia sido apresentada pelo partido de oposição Aliança Democrática (DA), após o fracasso na semana passada do Tribunal Constitucional, a mais alta corte do país.

O Tribunal considerou que o chefe de Estado havia violado a Constituição ao se recusar a devolver o dinheiro público usado para fazer obras em sua propriedade privada, que incluíram a construção de uma piscina, um centro de visitantes e um abrigo para animais, sem qualquer relação com obras de segurança justificadas.

Texto atualizado às 14h52

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O Parlamento sul-africano rejeitou nesta terça-feira a destituição do presidente Jacob Zuma, exigida pela oposição após o julgamento do Tribunal Constitucional, que acusa o chefe de Estado de ter violado a Constituição.

"O resultado da votação foi o seguinte: 143 votos a favor da destituição, 233 contra. Portanto, a moção foi rejeitada", anunciou o vice-presidente do Parlamento, Lechesa Tsenoli.

O partido no poder, o Congresso Nacional Africano (CNA), que apoia oficialmente Zuma, utilizou sua esmagadora maioria parlamentar para rejeitar a moção, que precisava de dois terços para ser aprovada.

A moção havia sido apresentada pelo partido de oposição Aliança Democrática (DA), após o fracasso na semana passada do Tribunal Constitucional, a mais alta corte do país.

O Tribunal considerou que o chefe de Estado havia violado a Constituição ao se recusar a devolver o dinheiro público usado para fazer obras em sua propriedade privada, que incluíram a construção de uma piscina, um centro de visitantes e um abrigo para animais, sem qualquer relação com obras de segurança justificadas.

Texto atualizado às 14h52

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