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Parlamentares venezuelanos ficarão sem salário

"Não é possível pagar os salários este mês (...) porque o governo não nos manda a grana", disse parlamentar

Parlamento: quando a oposição assumiu o controle do Congresso, o número dois do governo advertiu que não seriam entregues recursos para a instituição (Carlos Garcia Rawlins / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2016 às 20h24.

Os cofres do Congresso venezuelano , de maioria opositora, se encontram vazios, porque o governo não assinou o orçamento .

Desse modo, os deputados e trabalhadores não poderão receber seus salários neste mês, denunciou na quarta-feira o presidente do Legislativo, Henry Ramos Allup.

"Não é possível pagar os salários este mês (...) porque o governo não nos manda a grana", disse o parlamentar a jornalistas.

Ramos Allup aconselhou que parlamentares e funcionários do Congresso a irem para a frente do palácio presidencial de Miraflores ou do ministério da Fazenda para exigir o pagamento.

Allup lembrou que o órgão legislativo não é o Banco central, que pode emitir dinheiro sem respaldo, acelerando a inflação.

"Eu não sou o Banco Central para emitir dinheiro inorgânico (sem lastro), não sou o ministério da Fazenda. Que se vá cobrar na frente do Miraflores", disse Ramos Allup, que não sabe precisar quantas pessoas serão atingidas pelos problemas de liquidez.

Quando a oposição assumiu o controle do Congresso há quase cinco meses, após 17 anos de hegemonia chavista, o número dois do governo, Diosdado Cabello, que deixava a Casa, advertiu que não seriam entregues recursos para o funcionamento da instituição.

A Venezuela enfrenta uma crise profunda que, além do alto custo de vida, se reflete em uma contração de 5,7% no PIB de 2015 e em uma escassez de alimentos e medicamentos por causa da queda nas receitas do petróleo.

Maduro enfrenta uma ofensiva da oposição para que deixe o poder, mediante um referendo revocatório.

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"Não é possível pagar os salários este mês (...) porque o governo não nos manda a grana", disse o parlamentar a jornalistas.

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Allup lembrou que o órgão legislativo não é o Banco central, que pode emitir dinheiro sem respaldo, acelerando a inflação.

"Eu não sou o Banco Central para emitir dinheiro inorgânico (sem lastro), não sou o ministério da Fazenda. Que se vá cobrar na frente do Miraflores", disse Ramos Allup, que não sabe precisar quantas pessoas serão atingidas pelos problemas de liquidez.

Quando a oposição assumiu o controle do Congresso há quase cinco meses, após 17 anos de hegemonia chavista, o número dois do governo, Diosdado Cabello, que deixava a Casa, advertiu que não seriam entregues recursos para o funcionamento da instituição.

A Venezuela enfrenta uma crise profunda que, além do alto custo de vida, se reflete em uma contração de 5,7% no PIB de 2015 e em uma escassez de alimentos e medicamentos por causa da queda nas receitas do petróleo.

Maduro enfrenta uma ofensiva da oposição para que deixe o poder, mediante um referendo revocatório.

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