Paraguai sanciona lei que retira imunidade da Conmebol
A iniciativa foi promovida logo depois que veio à tona o escândalo de corrupção na FIFA, que envolve vários dirigentes do futebol sul-americano
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2015 às 15h57.
Assunção - O presidente paraguaio , Horacio Cartes, sancionou a lei recentemente aprovada pelo Congresso que retira a imunidade da sede da Conmebol, o último passo legal para tornar o edifício susceptível a buscas, segundo o Diário Oficial desta quinta-feira.
Cartes sancionou a lei que revoga outra norma aprovada em 1997, segundo a qual se concedia ao edifício um status de inviolável semelhante ao de uma embaixada ou uma representação da Organização das Nações Unidas (ONU).
A iniciativa foi promovida logo depois que veio à tona o escândalo de corrupção na FIFA, que envolve vários dirigentes do futebol sul-americano, incluindo o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. Também está envolvido o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
O edifício da Conmebol, localizado nos arredores da capital paraguaia, faz parte de um complexo que inclui uma sala de conferências e um dos hotéis mais luxuosos do país.
A lei de inviolabilidade foi aprovada durante o mandato de Leoz, um dos acusados pelo governo dos Estados Unidos na investigação sobre uma rede de corrupção na FIFA.
O ex-dirigente de 86 anos, que ficou 27 anos à frente da entidade e também integrou o comitê executivo da FIFA, está sob prisão domiciliar em sua casa em Assunção à espera de um pedido de extradição.
Assunção - O presidente paraguaio , Horacio Cartes, sancionou a lei recentemente aprovada pelo Congresso que retira a imunidade da sede da Conmebol, o último passo legal para tornar o edifício susceptível a buscas, segundo o Diário Oficial desta quinta-feira.
Cartes sancionou a lei que revoga outra norma aprovada em 1997, segundo a qual se concedia ao edifício um status de inviolável semelhante ao de uma embaixada ou uma representação da Organização das Nações Unidas (ONU).
A iniciativa foi promovida logo depois que veio à tona o escândalo de corrupção na FIFA, que envolve vários dirigentes do futebol sul-americano, incluindo o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. Também está envolvido o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
O edifício da Conmebol, localizado nos arredores da capital paraguaia, faz parte de um complexo que inclui uma sala de conferências e um dos hotéis mais luxuosos do país.
A lei de inviolabilidade foi aprovada durante o mandato de Leoz, um dos acusados pelo governo dos Estados Unidos na investigação sobre uma rede de corrupção na FIFA.
O ex-dirigente de 86 anos, que ficou 27 anos à frente da entidade e também integrou o comitê executivo da FIFA, está sob prisão domiciliar em sua casa em Assunção à espera de um pedido de extradição.